Cruzeiro deve mais de R$ 30 milhões a clube e busca organização para não ser punido
Clube mineiro segue com dívidas altas mesmo com sucesso dentro dos gramados
A gestão da SAF de Ronaldo tem trabalhado para conter danos de gestões anteriores, especialmente nas questões das dívidas do clubes. Segundo publicação do Superesportes, parte dos problemas foram solucionados ou encaminhados, mas alguns seguem sendo um peso para o clube, como no caso da dívida com o Pyramids, do Egito, pela compra de Rodriguinho em 2019.
No período, o Cruzeiro prometeu o pagamento de 7 milhões de dólares em sete prestações, mas pagou apenas uma, ou seja, restam 6 milhões de dólares a pagar, que equivalem a mais de R$ 30 milhões, em valores convertidos. Segundo o diretor de futebol do Cruzeiro, Pedro Martins, o clube tem se preparado para agir nesta situação e não ser pego de surpresa por uma nova punição da Fifa.
“O clube tem uma área que foi montada justamente para isso, para se antecipar e se estruturar com o pagamento de dívidas possíveis”, disse o dirigente do clube mineiro.
“Então, a gente não quer ser pego de surpresa nunca. O clube está com esse cenário devidamente levantado e se organizando para poder pagar dentro da sua capacidade e organização.”
Punições da Fifa ao Cruzeiro
A gestão de Ronaldo chegou e logo recebeu surpresas no início de 2022 sobre as punições da Fifa. Isso porque assim que chegou, tomou o conhecimento de que teria que pagar R$ 25 milhões em dívidas para evitar um transfer ban, o que afetaria a montagem do elenco para a Série B. Os valores em questão foram ainda da compra de Arrascaeta, em 2016.
Para tirar a punição, Ronaldo pagou o valor e logo passou a se precaver sobre novas punições, que vieram posteriormente. Uma delas foi também por uma dívida de 2016, sobre a compra do zagueiro Kunty Caicedo, do Independiente del Valle, além da contratação por empréstimo do atacante Careca, em 2017. As gestões anteriores não haviam quitado as dívidas. Com isso, agora, a gestão de Ronaldo se concentra em não repetir o problema e se organizar para que um novo transfer ban não chegue em 2023.