Após confirmar acesso e título à primeira divisão nacional, o Cruzeiro já trabalha intensamente no planejamento para a próxima temporada. A ascensão, no entanto, não representará facilidades no âmbito financeiro para 2023, pelo contrário. Nos bastidores, a diretoria celeste objetiva realizar uma temporada estável, sem sustos e sem investimentos expressivos.
De acordo com o diretor executivo de futebol, Pedro Martins, o Cruzeiro não terá toda a receita de televisão para 2023, uma vez que R$ 20 milhões já foram antecipados na gestão comandada por Wagner Pires de Sá.
“Para a próxima temporada, não teremos 100% da receita disponível para o departamento de futebol. O clube vai trabalhar para que tenhamos um ano estável, para que a gente não sofra, para que a gente consiga, além da próxima temporada, não cair e buscar exceder a nossa limitação financeira, buscando trabalhar com pouco recurso, mas com o máximo de eficiência”, afirmou o dirigente do Cruzeiro.
Segundo o “ge”, a primeira meta do Cruzeiro para 2023 é se manter no Brasileirão Série A, figurando ao menos com uma campanha intermediária. O que vier acima disso será considerado “lucro” para a Raposa. Em 2022, o clube objetivava o acesso, e a campanha saiu melhor do que o esperado, com recordes de antecedência sendo registrado tanto na volta à elite como no título da Série B, ambos de forma tranquila.
Ciente das maiores dificuldades em 2023, por se tratar de um nível técnico e de investimento maior, Pedro Martins destaca que o aspecto financeiro é um dos pontos de atenção.
“O clube está em reconstrução. Nesse primeiro ano, era fundamental voltar à Série A. A gente sabe que o clube tem uma dívida muito complexa, e ainda que deve ser solucionada ao longo do tempo”, complementou o dirigente da gestão chefiada por Ronaldo Fenômeno.
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— Cruzeiro 🦊 (@Cruzeiro) October 30, 2022