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Cruzeiro é acusado de tentar dar “calote” de até 75% em dívidas com funcionários

Clube gerido pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno separou os seus credores em grupos de prioridades para organizar pagamentos

Por Wemerson Ribeiro em 05/10/2022 11:29 - Atualizado há 2 anos

STAFF IMAGES / CRUZEIRO

A gestão do ex-jogador Ronaldo Fenômeno no Cruzeiro é acusada de tentar dar “calote” em seus funcionários e de tentar subtrair até 75% das suas dívidas. Além disso, os credores alegam que o modelo adotado pelo clube para o pagamento desses débitos é equivocado e precisa passar por ajustes.

De acordo com o jornalista Jorge Nicola, o gigante de Minas Gerais dará prioridade aos processos de cunho trabalhista cujos valores não ultrapassem os R$ 180 mil, equivalente a 15 salários mínimos. Para ações que ultrapassem essa barreira, a SAF está disposta a abater um quarto do valor restante.

O repórter se utilizou de um exemplo para ilustrar a proposta do Cruzeiro: “Um atleta que cobra na Justiça R$ 300 mil teria R$ 180 mil garantidos e o restante do valor (R$ 120 mil) seria parcelado, desde que o credor concorde em receber 1/4 desse saldo”. A ideia, porém, não foi bem recebida pelos autores da reclamação na justiça.

Proposta do Cruzeiro não agrada

Além do abatimento de 75% dos valores, a Raposa teria sugerido um período de dois anos de carência para, somente então, honrar os valores acordados. Em conversa com fontes envolvidas nos processos, Jorge Nicola revelou que a grande maioria delas não tem “o mínimo interesse” em aceitar o acordo nestas condições.

O imbróglio que o Cruzeiro enfrenta extracampo faz parte dos desdobramentos da Recuperação Judicial anunciada na metade de setembro. Quando somadas, as dívidas com todos os seus credores ultrapassam os R$ 530 milhões e têm se tornado uma dor de cabeça para Ronaldo Fenômeno, dono majoritário do clube desde dezembro.

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