O departamento médico do Corinthians ganhou três novos integrantes após a derrota para o Fluminense, na última quarta-feira, na Neo Química Arena. O zagueiro Balbuena e o meia Renato Augusto sentiram problemas musculares no decorrer do duelo do Brasileirão e foram substituídos. O caso mais sério foi do atacante Gustavo Mosquito, que rompeu os ligamentos do joelho no início da partida.
Em entrevista à Corinthians TV, o fisioterapeuta corintiano Bruno Mazziotti tranquilizou os torcedores em relação à Balbuena e Renato Augusto, que devem voltar a ficar à disposição da comissão técnica para a próxima semana.
“Balbuena e Renato Augusto saíram do último jogo com uma queixa parecida de posterior justamente em função do número de jogos. Já estão dentro de um contexto de treinamento, não é uma lesão grave, nenhuma ruptura muscular, mas sim um reajuste em função de uma fadiga muscular. Então, na semana que vem teremos a fase de volta desses atletas no treinamento com o grupo de forma parcial”, iniciou o fisioterapeuta.
Outros lesionados do Corinthians
Maycon desfalcou o Timão contra o Flu e segundo Mazziotti a situação do meio-campista é mais delicada.
“Já o Maycon vem de um processo de recuperação na panturrilha, temos um pouco mais de cuidado com esse tipo de lesão. Ele foi liberado, voltou a jogar, tem uma sequência de quatro a cinco jogos, tirou o Maycon para poder recondicionar um pouco. Na nossa avaliação, a gente percebe que o atleta precisa trabalhar um pouco mais o condicionamento físico (…). Na semana que vem, também colocar o Maycon com o grupo”, complementou.
O fisioterapeuta do Corinthians ainda comentou a situação do volante Paulinho, afastado dos gramados desde maio após romper os ligamentos do joelho durante jogo contra o Fortaleza, pelo Brasileirão.
“Processo de evolução de forma muito satisfatória. Quase cinco meses da cirurgia, está em uma fase de bastante treinamento no campo, vem respondendo de forma muito boa . A gente tem a preocupação de trabalhar com ele pouco mais de inserção ao campo a cada semana, para que ele interrompa isso nas férias, faça trabalho de manutenção e no início da próxima temporada ter o atleta muito próximo de trabalho com o grupo e te ele na temporada seguinte, que é muito importante”, disse.
Sobre Mosquito, Mazziotti falou que a maior preocupação é em relação ao lado psicológico do atacante que pode ficar afastado dos gramados por nove meses.
“A nossa preocupação é cuidar da questão psicológica do atleta, para que ele supere o processo de recuperação que é sempre longo e doloroso, buscar força e focalizar toda a sua energia para uma recuperação rápida e plena, que faz parte de um processo longo, que pode durar até nove meses”, comentou.