Em entrevista na zona mista, lateral esquerdo não escondeu dissabor da derrota do Timão decisão do torneio
Após o tropeço do Corinthians para o Flamengo nos pênaltis, na final da Copa do Brasil da última quarta-feira (19), o veterano Fábio Santos não escondeu o baque da derrota, no estádio do Maracanã. Conforme divulgado pelo UOL Esporte, o defensor concedeu entrevista na zona mista depois do fim da partida.
Aos repórteres, o lateral do Timão falou sobre uma possível ‘última chance’ de vencer a competição. “Nunca é fácil digerir, não vamos conseguir isso tão cedo. Estávamos tão perto. Talvez possa ter sido minha última chance (de conquistar a Copa do Brasil). É muito difícil chegar em uma final, por isso dói ainda mais. Futebol tem dessas coisas; ganhamos e perdemos. Vai doer um pouco ainda, a gente estava muito próximo”, disse o camisa 26.
Logo após o gol de Rodinei, que confirmou o título do Flamengo sobre o Corinthians, Fábio Santos foi visto sendo consolado por Paulinho. O atleta também recordou outro episódio doloroso de sua carreira, quando jogava pelo Atlético-MG, na derrota para o Grêmio na final da Copa do Brasil de 2016.
“É a única competição que eu não tenho, já perdi uma final com o Galo também. Provavelmente o próximo ano será meu último, e vamos tentar. Não vamos desistir, quem sabe podemos chegar em mais uma final”, relatou, o jogador do time alvinegro.
Fábio Santos também comentou esquema tático utilizado por Vítor Pereira no Corinthians
O lateral do Corinthians também falou a respeito do esquema tático proposto por Vítor Pereira na final. VP optou por Lucas Piton, numa linha de cinco defensores, ao invés de iniciar com Adson, que vinha sendo a opção mais usada recentemente. Ainda segundo Fábio, a estratégia não funcionou no início.
“Ele (Vítor Pereira) fez uma linha de três, com uma saída de cinco. O Piton iria ficar no Rodinei, que não podia voltar muito para nós termos o contra-ataque com o Guedes. Mas não conseguimos encaixar esse contra-ataque, erramos muitos passes no primeiro tempo. No segundo tempo conseguimos rodar a bola de um lado para o outro e criar as situações que tínhamos desenhado”, encerrou.
