A final da Copa do Brasil já começou com polêmicas. A principal reclamação é por parte dos corintianos, que reclamam de um pênalti não marcado em um toque de mão do zagueiro Léo Pereira dentro da área.
O árbitro Bráulio da Silva Machado mandou o jogo seguir e o VAR não recomendou a revisão.
Porém, para o ex-árbitro e atualmente presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, a decisão de não marcar pênalti foi correta.
Em entrevista para o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, Wilson Seneme admitiu que teve o toque na mão, mas que não era para marcar a penalidade. Ele disse que a bola também toca no quadril do zagueiro, mas esse não seria o motivo para a não marcação do pênalti e sim a posição do braço e o movimento do jogador.
“É relevante o efeito surpresa com que a bola chegou para seu corpo, a posição do braço, a tentativa de recolher”, disse o presidente da comissão de arbitragem.
O jornalista ainda questiona se o árbitro não deveria ter ido no VAR olhar o lance. Já que o toque na barriga não é determinante e sim a posição e o movimento do braço. Seneme, então, disse que o árbitro não tem a necessidade de ir ao monitor ver o lance. Ele só iria ver o lance se o VAR tivesse uma opinião diferente da dele.
“Não necessariamente deveria ter consultado o vídeo, porque o depoimento da cabine já lhe era suficiente”.
PVC relembra lance de pênalti na Premier League
Em seu blog no “ge”, o jornalista e comentarista, PVC, relembrou um lance de pênalti marcado na última rodada da Premier League, entre Arsenal e Liverpool. PVC fala que na Inglaterra, a imprensa disse que não era para marcar pênalti porque há um toque no peito antes, diferentemente do que estão falando aqui.
“Curioso que o lance de Gabriel Magalhães, que tocou a mão na bola em Arsenal 3 x 2 Liverpool, no domingo, pela Premier League, teve a explicação pela imprensa inglesa que o pênalti não deveria ter sido marcado por ter tocado o peito antes do braço. Detalhe que o braço de Magalhães estava acima da linha do ombro”, disse o jornalista.