O assunto sobre a fórmula das Eliminatórias da Copa do Mundo na América do Sul voltou a ser assunto. Desta vez, foi a Fifa a não mostrar aprovação sobre o formato do torneio classificatório para o Mundial de Seleções, considerado ‘longo demais’ pela máxima entidade no futebol.
Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do Uol Esporte, a máxima entidade do futebol teria demonstrado ver ‘excesso de jogos’ no formato atual das Eliminatórias Sul-Americanas, que seguirá sendo o mesmo para a Copa de 2026, na América do Norte, com todas as dez seleções jogando entre si em turno e returno.
A Conmebol decidiu por manter o formato mesmo com o aumento do número de seleções (agora são 48 participantes ao invés de 32) e com mais vagas (para 2026, serão seis vagas e meia para os sul-americanos), além dos protestos de entidades como a CBF, que pretendia que o formato fosse alterado para ter a possibilidade de menos jogos no torneio.
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Para a Fifa, o torneio sul-americano seria aquele no qual talvez uma seleção tenha que fazer mais jogos para conquistar a vaga na Copa (hoje, são 18). Se comparado com a Europa. o mínimo das Eliminatórias Europeias é de oito partidas (dependendo do número de componentes de cada chave e não contando repescagens), ou seja, dez jogos a mais.
Apesar das críticas e de até uma vontade inicial de alterar o formato, a Conmebol decidiu por mantê-lo para o ciclo de 2026. O principal motivo foi financeiro e comercial: com mais datas e possibilidade maior de realização dos clássicos locais durante o torneio, vender a competição para TVs e outras plataformas demandaria mais facilidades. É de cada organização continental a responsabilidade por elaborar as fórmulas de suas respectivas Eliminatórias, com a Fifa sem poder interferir em tal processo.
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— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) October 14, 2022