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Seleção brasileira: Thiago Silva defende Richarlison após racismo e pede apoio popular

O zagueiro Thiago Silva comentou o episódio de racismo que atingiu Richarlison, no jogo entre seleção brasileira e Tunísia

Por Octávio Almeida Jr em 27/09/2022 22:22 - Atualizado há 2 anos

Lucas Figueiredo/CBF

Uma das lideranças técnicas da seleção brasileira, o zagueiro Thiago Silva se manifestou contrário ao episódio de racismo que ocorreu no amistoso desta terça-feira (27), contra a Tunísia. O atacante Richarlison foi a vítima.

Depois de fazer o segundo gol do time canarinho, o jogador do Tottenham correu até uma das laterais do campo do estádio Parc des Princes para comemorar. No entanto, uma banana foi arremessada em direção a ele.

Em entrevista coletiva realizada nos corredores do palco esportivo, o defensor afirmou que torce por uma sociedade mais consciente.

“Espero que o público esteja ciente de que isso não é aceitável e é coisa do passado”, declarou.

O jornal francês Le Parisien também repercutiu o assunto. O periódico fez um texto específico para falar do caso.

“Brasil x Tunísia: uma atmosfera estragada por excessos”, definiu o veículo de comunicação esportivo.

CBF se manifesta após racismo contra Richarlison

Curiosamente, o racismo sofrido por Richarlison ocorreu num jogo em que a seleção brasileira entrou em campo com uma faixa destacando a importância de jogadores negros para a história do futebol nacional.

“Sem nossos jogadores negros, não teríamos estrelas na nossa camisa. A seleção brasileira é contra o racismo”, diz a mensagem que também faz referência aos títulos mundiais do time canarinho.

Em nota, a entidade lamentou a ocorrência. “A CBF reforça sua posição de combate ao racismo e repudia qualquer manifestação preconceituosa”, declarou.

O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, pediu que os praticantes de tais atos sejam responsabilizados.

“Mais uma vez, venho publicamente manifestar o meu repúdio. Desta vez, vi com os meus próprios olhos. Isso nos choca”, lamentou.

“É preciso lembrar sempre que somos todos iguais, independente da cor, raça ou religião”, acrescentou o dirigente.

“O combate ao racismo não é uma causa, mas uma mudança fundamental para varrer esse tipo de crime do planeta. Eu insisto em dizer que as punições precisam ser mais severas”, finalizou Ednaldo Rodrigues.

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