Alexandre Pássaro revela sentimento de Daniel Alves após saída conturbada do São Paulo
Lateral-direito deixou o Tricolor pela porta dos fundos após problema envolvendo salários atrasados
Em entrevista ao podcast Reis da Resenha, da Jovem Pan, Alexandre Pássaro recordou a passagem de Daniel Alves pelo São Paulo. Como fez parte do processo de contratação, o ex-diretor do clube admitiu que houve um equívoco no acerto, mas fez questão de ressaltar a dedicação do jogador em sua passagem pelo Tricolor. Sendo assim, mesmo após a saída conturbada por conta da falta de pagamento, o atleta, atualmente no Pumas, mantém o forte carinho pelo time do Morumbi.
Segundo o jornalista Jorge Nicola, Daniel Alves, em 60 vezes, irá receber R$ 25 milhões do São Paulo. Neste cenário, mensalmente, ele tem direito a ganhar, mensalmente, cerca de R$ 416 mil no acordo traçado entre as partes.
“O São Paulo foi campeão uma vez nos últimos 10 anos e o Dani estava ali. Ele jogou. As pessoas que olham de fora pensam que ele deve ter raiva do São Paulo… eu conversando com ele, chamou a esposa e os amigos, e no horário de jogo do São Paulo ninguém pode mexer com ele. Tem outro jogador são-paulino no Pumas… ele não acreditou que tinha perdido: ‘Eu sou são-paulino’. Você vê que ainda é autêntico, mas ele separou o que era função como jogador e o que era o sentimento como torcedor.”, disse Pássaro.
“Daniel continua com muito carinho. Eu estive lá e vi, ninguém me contou. Ele torce, assiste jogo do Fluminense para torcer pelo Diniz… o que aconteceu foi com o Daniel Alves profissional com o departamento de futebol do São Paulo. Ele segue torcendo pela instituição.”, completou.
#ReisDaResenha | Alexandre Pássaro relata PAIXÃO de Daniel Alves pelo São Paulo mesmo após RESCISÃO: "Como profissional, ele SEPAROU o que é jogador e torcedor. Mas, ele me falou: 'eu sou SÃO-PAULINO'". pic.twitter.com/vIuyM3KMhr
— Jovem Pan Esportes (@JovemPanEsporte) September 12, 2022
Sobre a postura de Daniel Alves no São Paulo, Pássaro relatou que o lateral-direito jamais fez corpo mole. Diante disso, o antigo dirigente relatou que o atleta se sacrificou após sofrer uma lesão séria e assumiu a responsabilidade em relação a sua integridade física.
“Não (foi vilão). Ele seria vilão se fizesse corpo mole, não treinasse, ficasse fora de jogo, forçasse cartão amarelo, se fingisse lesão… O Dani nunca tirou o pé de uma dividida, que é o mínimo, é pago para fazer isso. Ele teve uma lesão de braço que foi três meses (pra voltar), ele voltou em 28 dias contra ordem médica. Ele falou que assumia (a responsabilidade).”, contou.