Para ex-piloto, Damon Hill, uma corrida “maluca” pode colocar a Mercedes no alto do pódio

A Mercedes luta por uma vitória na temporada 2022 da Fórmula 1, marcada pelo domínio da Red Bull e com alguns triunfos da Ferrari. Apesar do cenário otimista, o ex-piloto e campeão de 1996, Damon Hill, acredita em uma conquista da equipe em uma “corrida maluca”, onde Max Verstappen tenha que abandonar por algum motivo.

Damon destacou a grande pressão em cima das flechas de prata. A equipe alemã dominou as últimas temporadas e a ausência de vitórias, devido a um ritmo inferior no comparativo com Red Bull e Ferrari, é um grande entrave para a Mercedes.

“Acredite em mim, quando você está nesta situação no esporte, as pressões da mídia são enormes. Mas ainda estamos fazendo a pergunta: a Mercedes ainda pode vencer uma corrida?” questionou ao podcast F1 Nation e complementou, “algo vai acontecer, sempre temos uma corrida maluca em algum lugar entre agora e o final do ano, vai ser uma corrida louca e a Mercedes pode muito bem conquistar essa vitória.”

Chances da Mercedes

As flechas de prata podem vencer uma corrida em algumas situações específicas. Para Hill, um final de semana chuvoso prejudicaria o desempenho de Max Verstappen, o que poderia garantir a Hamilton e Russell um melhor desempenho nas pistas.

“Isso acabaria com as chances de Max vencer todas as corridas até o final da temporada. Mas vamos ver. Vai chover, uma delas vai estar molhada, Suzuka terá chuva!”, especulou o ex-piloto, que também analisou o desenvolvimento da Red Bull. Para o inglês, a equipe austríaca não atualizará o seu carro nas últimas etapas do mundial.

“Se eles [Red Bull] não fizerem mais nenhum desenvolvimento agora neste carro, Ferrari e Mercedes estarão em cima deles quando chegarem a Abu Dhabi.”

Outro fator mencionado por Damon Hill é o desempenho de Max Verstappen. O holandês possui uma vantagem de 116 pontos e venceu as últimas cinco corridas. Desta forma, o atual campeão não precisaria se arriscar para conquistar o título, o que poderia ajudar a Mercedes.

“Ele não está se arriscando. Ele não precisa mais, tem tudo sob controle, não é? Clínico não é exatamente o lugar certo, mas ele está apenas relaxado e pilotando brilhantemente em sua melhor forma. Em Zandvoort, você podia vê-lo colocando o carro absolutamente na beira da pista na entrada para a rápida direita no topo da parte de trás do circuito, onde você chega ao topo de uma colina.”, finalizou.