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Maior promessa das divisões de base do Palmeiras, o atacante Endrick tem sido monitorado pelos gigantes espanhois Barcelona e Real Madrid. Porém, segundo o Globoesporte.com, não é do interesse do Verdão vender o atleta a um clube do futebol espanhol.
Isso se dá porque os tributos com o fisco espanhol são maiores em relação a outros países. A receita local exige 15% de tributos em relação ao valor de cada transferência com clubes do Brasil. Nenhum outro país europeu cobra valor parecido. O Globoesporte.com apontou alguns valores que podem explicar o tamanho do prejuízo com tributos caso Endrick saia para um dos clubes espanhóis.
Em caso de oferta de 50 milhões de euros de Real Madrid ou Barcelona, ou R$ 260 milhões em valores convertidos, o fisco espanhol teria que receber 7,5 milhões de euros (R$ 39 milhões). Em contraponto, caso um time inglês ou francês oferecesse 45 milhões de euros R$ 233,6 milhões, seria mais vantajoso ao Palmeiras.
Palmeiras convive com problema recente do tipo
Desde 2018, o Palmeiras convive com um problema tributário em relação à venda de Yerri Mina ao Barcelona. Na ocasião, foram 10 milhões de euros pagos pelo clube catalão pelo agueiro. Entretanto, o fisco espanhol quer 1,5 milhão de euros da negociação. O Palmeiras tenta não pagar o valor, entretanto, há uma ação na Justiça que pede o bloqueio da quantia. Com isso, caso qualquer atleta do Palmeiras seja vendido a um clube espanhol, o valor será bloqueado.
A atual multa rescisória de Endrick com o Palmeiras é de 60 milhões de euros (R$ 311,4 milhões). Ele assinou seu primeiro contrato profissional com o clube alviverde em julho, quando completou 16 anos. Nenhuma proposta oficial foi feita até o momento.
