Real Madrid: Militão processa ex-namorada e pede indenização por danos morais
Karoline Lima expôs crise no relacionamento com o jogador, enquanto estava grávida, em suas redes sociais
O zagueiro do Real Madrid e da seleção brasileira, Éder Militão, foi à Justiça e processou a ex-namorada, a influenciadora Karoline Lima, além do Google e do Facebook. Ele pede indenização por danos morais no valor de R$ 45 mil após a mãe de sua filha ir aos stories do Instagram e expor a crise vivida no relacionamento de ambos. A informação foi publicada pelo UOL Esporte.
Ele entrou com liminar pedindo para Karoline não publicar conteúdos que o depreciem, nem comentar nada em suas redes sociais sobre o relacionamento passado deles. Eles terminaram o relacionamento quando a influenciadora estava grávida de nove meses de Cecília, filha do casal. Enquanto ela estava prestes a dar à luz, ele viajava de férias para os Estados Unidos, enquanto ela expunha a crise na relação em seu Instagram.
O que dizem as partes que representam Militão e Karoline Lima?
O advogado do jogador do Real Madrid, Newton Ferreira, escreveu no processo que Karol tem direcionado críticas e expondo publicações com o intuito de desgastar a imagem do atleta.
“[Militão] vem sofrendo abusos e constantes agressões à sua personalidade nas redes sociais, maiormente por meio do aplicativo Instagram”, iniciou o advogado do zagueiro.
“Tais importunações estão ocorrendo de forma constante e inesperada por meio da segunda parte ré [Karol], que utiliza sua conta pessoal, através de seu perfil e comentários que são direcionadas diretamente à pessoa da parte autora na rede social citada, expondo publicações, vídeos, stories no intuito único de desgastar a imagem do autor, acompanhado de um discurso dotado de teor pejorativo.”
Advogada de Karoline Lima, Gabriella Garcia disse que a cliente está “absorvendo tudo”.
“Ela não quer aparecer”, iniciou a advogada ao UOL Esporte. “Ela não foi devidamente citada, a citação foi enviada para a casa do Éder, no Brasil. Ela ainda está absorvendo tudo, mas já estamos empenhamos preparando nossa defesa.”
A juiza do caso, Eliana Adorno Tavares, em trecho do processo publicado pelo UOL, disse não compreender o que foi anexado como insultos por parte de Karoline a Militão.
“No caso em tela, dos elementos até agora trazido aos autos, não se extrai nenhuma publicação ou comentário feito pela ré (Karoline) que culminou por incitar a conduta dos terceiros. Não é possível relacionar os comentários veiculados a ato perpetrado pela ré.”