Após um início de temporada conturbado, já que protagonizou uma situação polêmica no PSG, Mbappé veio à público para se manifestar. Em entrevista ao jornal NY Times, o astro do time parisiense relatou que ficou irritado com os rumores que teria exigido se tornar o “dono” da equipe para estender seu vínculo. Sendo assim, ele garante que busca não interferir nas decisões da diretoria, deixando claro que sequer foi consultado sobre contratações e vendas, algo que se conecta com as especulações que o próprio teria pedido a saída de Neymar.
Além disso, Mbappé destacou que não é sua função ser o líder majoritário do PSG. Diante disso, o atacante adotou um discurso humilde, rechaçando a hipótese de querer ocupar o posto de Neymar, ainda que tenha se tornado o cobrador oficial de pênaltis.
“Mbappé disse que foi “irritante” ler as acusações de que ele exigiu uma opinião sobre quem o treinaria e até quem seriam seus companheiros de equipe como condição para assinar novamente.”, relatou o diário.
“Esse não é o meu trabalho. E eu não quero fazer isso porque não sou bom nisso. Eu sou bom em campo. E fora do campo, esse não é o meu papel. Há tantas pessoas que são melhores do que eu”, respondeu o francês.
Neymar ofereceu o 2º pênalti para Messi cobrar, em seguida o Mbappé deu um “esporro” no argentino (que não gostou) e foi tirar satisfação com Neymar, após o brasileiro sumir à responsabilidade da cobrança.
— Gênio Neymar Jr.³ (@genioneymarjr1) August 15, 2022
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Sobre seu novo contrato, Mbappé explicou que a questão financeira não foi importante para definir o seu destino. Além de se tornar o jogador mais bem pago do PSG, ele recebeu um bônus de US$ 125 milhões (R$ 648 milhões) para ficar em Paris. Apesar disso, o francês afirmou que deseja mudar a imagem dos atletas profissionais, motivo pelo qual quer aumentar seu legado dentro e fora das quatro linhas.
“(Somos) apenas os caras que chutam a bola, terminam a carreira, vamos para o iate e pegamos o dinheiro. Não, eu quero ser mais do que isso. E às vezes as pessoas podem pensar, sim, é demais, eu tenho que jogar futebol. Mas acho que não. Acho que o mundo mudou”, destacou.