Home Extra Mauro Cezar vê como natural Neymar ser caçado em campo: “Colhe o que planta”

Mauro Cezar vê como natural Neymar ser caçado em campo: “Colhe o que planta”

Neymar sofreu faltas duras no jogo do Brasil contra a Tunísia e recebeu apoio de Tite

Paulo Foles
Paulo Foles atua como redator do Torcedores.com desde 2018. Neste período, cobriu grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo e Olimpíadas. Com passagem em "Futebol na Veia", "Esporte News Mundo", "The Playoffs" e outros, tem como foco o futebol brasileiro e internacional, além de experiências com NBA e NFL.

Nesta terça-feira (27), durante a vitória do Brasil por 5 a 1 contra a Tunísia, Neymar foi muito caçado em campo e sofreu um “rodízio” de faltas. Camisa 10 e principal estrela da seleção brasileira, ele é historicamente alvo dos adversários neste sentido, desde os tempos de Santos, quando já tinha o estilo de jogo ousado com dribles e jogadas de efeito.

O jornalista Mauro Cezar Pereira avaliou a situação vivida pelo astro do PSG: “Acho que isso é automático (as faltas cometidas sobre Neymar). Ele é um jogador que retém muito a bola, faz muitas jogadas individuais, acaba sofrendo mais faltas”, disse ele na Jovem Pan.

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“Neymar conduz a bola, prende, dribla, não estou criticando seu estilo de jogo, é a sua característica. Então, evidentemente, terão mais confrontos, mais choques, o adversário chega junto. A coisa que ele construiu do “cai-cai” acaba pesado. Então é uma coisa que ele tem que lidar. Não tenho como dizer que os árbitros, coletivamente, o perseguem. Aquele foi uma mala. Foi contra o futebol. Punir um jogador que comemorou um gol. Mas não significa que todos agem assim”, prosseguiu Mauro Cezar.

Em jogo da Champions League contra o Maccabi Haifa, Neymar levou um cartão amarelo após comemorar um gol. O episódio gerou revolta do camisa 10 e despertou um sentimento de “perseguição” ao jogador brasileiro.

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“Acho que o Neymar colhe um pouco do que ele planta. Foi na outra Copa do Mundo (que ganhou fama de cai-cai mundialmente), mas as pessoas não esqueceram, o adversário não esqueceu. Fica uma ideia que ele é um simulador. Então ele precisa destruir isso. De que maneira? Não fazendo mais. E as pessoas vão percebendo pouco a pouco que ele está tentando ficar mais de pé, tentando dar sequência as jogadas, não rolando no gramado após qualquer contato que aconteça”, refletiu Mauro Cezar.

A seleção brasileira fez o último amistoso antes da Copa do Mundo no Catar. Agora, Tite tem até o dia 7 de novembro para definir os 26 convocados para a grande competição.

Tite se manifesta sobre Neymar ser caçado em campo

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“O jogo dentro do campo sabíamos que seria competitivo, leal, mas não imaginava o lance que aconteceu com o Neymar. É lance de tirar um jogador da Copa do Mundo. A forma como foi colocada, não imaginava que tivesse essa situação”, disse o treinador em entrevista coletiva.

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