O Brasileirão tem 14 dos 20 times com técnicos diferentes em relação aos que começaram a competição deste ano. O alto número de trocas é um assunto que já ultrapassou fronteiras e foi relatado e comentado pelo jornal português A Bola, que se aproximou do futebol brasileiro desde 2019, quando Jorge Jesus passou a fazer sucesso no Flamengo.
Atualmente três técnicos português estão em clubes do Brasileirão e o destaque do A Bola vai para eles, que são chamados de “sobreviventes” pelo jornal português. Em matéria publicada nesta segunda-feira (26), o periódico português destacou: “Três portugueses entre os poucos sobreviventes ao ‘chicote’.”
O termo ‘chicote’ se trata do número de demissões do Brasileirão, fato que ainda não acertou os portugueses Abel Ferreira, do Palmeiras, Vítor Pereira, do Corinthians, e Luis Castro, do Botafogo. Todos eles seguem seus trabalhos e, ao menos com a diretoria, seguem com prestígio. Abel e Vítor também têm moral com suas torcidas, enquanto Castro vive momento de altos e baixos com os botafoguenses.
Os outros ‘sobreviventes’ do Brasileirão
São três os outros sobreviventes do Brasileirão: Rogério Ceni, no São Paulo, Juan Pablo Vojvoda, no Fortaleza, e Maurício Barbieri, no Red Bull Bragantino. Os dois primeiros mantém seus trabalhos desde 2021, enquanto o terceiro é o mais longevo do futebol brasileiro.
Ele foi contratado pelo Red Bull Bragantino em setembro de 2020 e completou recentemente dois anos à frente do clube do interior paulista. Em 2021, ele conseguiu levar a equipe à uma vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores da América, além de ter sido vice-campeão da Copa Sul-Americana, quando perdeu a decisão para o Athletico Paranaense. Ele se mantém no cargo mesmo com o time em uma fase ruim e na parte de baixo da tabela do Brasileirão.