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O chefe da Red Bull Racing, Christian Horner, forneceu uma visão acerca das conversas entre a equipe austríaca de Fórmula 1 e a Porsche; além disso, respondeu por que não alcançaram um acordo.
“No final, não foi um bom negócio. Não assinamos nada e não houve acordo. Não vou entrar em detalhes do que foi dito nas conversas, mas um dos pontos mais fortes da nossa equipe sempre foi a independência”, disse ele.
“Acho que a Porsche é uma grande empresa e uma grande marca. Claro que foi um bom plano conversar e explorar as possibilidades com eles na F1. Contudo, não foi uma boa parte do ponto de vista estratégico”, acrescentou o chefe da Red Bull.
Para Horner, ademais, a natureza menos reativa dos fabricantes de automóveis teria prejudicado a Red Bull, caso houvesse um acordo. “Grandes organizações têm um planejamento expressivo; assim, acho que isso significava que estavam à frente do jogo. Porém, como eu disse antes: nunca houve uma coisa vinculativa na Fórmula 1”, explicou.
Horner diz que ‘menos burocracia’ na Fórmula 1 foi ponto crucial nas tratativas com Porsche
“Depois, um dos nossos valores fundamentais é a independência e, portanto, poder tomar decisões com rapidez. Com isso, temos menos burocracia. Nós também somos uma equipe de corrida, fundamentalmente; então, tomamos decisões rápidas e eficazes. Na F1 é preciso reagir muito rapidamente a tudo”, concluiu Horner.
Durante grande parte da temporada, a Red Bull F1 esteve fortemente ligada a uma colaboração com a Porsche. Entretanto, as negociações terminaram, sem sucesso, no início do mês.
A Fórmula 1 retorna com o GP de Singapura. A prova ocorre no dia 2 de outubro, ás 9h (horário de Brasília), no Circuito Urbano de Marina Bay.
