Os rumores sobre a entrada de Felipe Drugovich na F1 ganharam mais um capítulo. Nesta quinta-feira (8), o site alemão Automotor und Sport noticiou que o brasileiro negocia com a Alpine uma vaga para o grid da temporada 2023.
Nesse sentido, o piloto chegaria para substituir o bicampeão mundial Fernando Alonso. O espanhol já foi anunciado pela Aston Martin e assinou contrato de dois anos.
O portal de notícias destaca que Felipe Drugovich conta com o apoio de um banco brasileiro e da Renault, marca que controla as ações da Alpine.
Além disso, a empresa fabricante de automóveis tem o Brasil como um dos mercados mais importantes do mundo.
Portanto, ter um piloto nascido no país sul-americano poderia significar a adesão de novos clientes. No entanto, a Alpine não está soberana nas negociações.
No último fim de semana, Felipe Drugovich foi visto entrando numa sala mais reservada da Red Bull Racing (RBR) para se reunir com Helmut Marko, conselheiro da equipe.
O esportista nascido em Maringá é cotado assumir uma das cadeiras da AlphaTauri, uma espécie de “equipe reserva” da RBR.
Nenhum dos atuais pilotos da AlphaTauri está garantido para fazer parte do grid da F1 em 2023. Pierre Gasly e Yuki Tsunoda têm contrato até dezembro deste ano.
Felipe Drugovich reconhece que negocia por uma vaga na F1
O brasileiro não é formado por nenhuma academia de automobilismo. Felipe Drugovich teve que contar com o apoio financeiro da família. Chegar à F1, portanto, significaria uma espécie de quebra de paradigmas.
Em entrevista à TV Bandeirantes, o atleta de 22 anos reconheceu que deseja fazer parte da principal categoria do mundo, mas é complicado furar a bolha.
“Estou tentando. Acho que estou fazendo o máximo que eu posso para, realmente, ter uma vaga no ano que vem, o que é muito difícil. Mas vai dar tudo certo”, disse.