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F1: Promessa feminina, Maria de Villota teve um destino trágico

Fórmula 1 já teve uma pilota promessa que não se concretizou, conheça triste história

Por Nayla Lima em 17/09/2022 21:19 - Atualizado há 2 anos

(Foto: Reprodução Redes Sociais)

Fórmula 1 já teve uma pilota promessa que não se concretizou, conheça triste história

Influenciada por Emilio de Villota, seu pai que correu na F1 na década de 1970, Maria de Villota nasceu em 13 de janeiro de 1980. Com grande destaque em outras categorias, chegou a ser considerada uma promessa feminina para o esporte. Veja o que aconteceu e a triste história da pilota.

Mulheres na Fórmula 1

Inicialmente, Maria de Villota corria em categorias inferiores e principalmente dentro da Espanha. No entanto, após competir na Superleague ganhou holofotes do mundo do automobilismo. Nesta corrida, a categoria de veículos envolvia clubes de futebol e na ocasião defendeu o Atlético de Madrid.

Entretanto, em 2011 a pilota fez seu primeiro teste extraoficial para participar da Fórmula 1 competindo pela Lotus. Enquanto dirigia um Renault de 2009 em Paul Ricard, conseguiu trazer bons resultados e parecia que iria abrir a porta para as mulheres no grid mais alto do automobilismo.

Naquela época o regulamento da F1 permitia quatro dias de testes aerodinâmicos antes de entrar na pista. Com opção de iniciar em Abhu Dhabi, ela fez um teste no aeroporto de Duxford na Inglaterra, em 3 de julho de 2012.  Durante o treino, de Villota deu duas voltas na pista e chegou a velocidades próximas a 240 km/h.

Entretanto, este dia mudaria a vida da piloto espanhola. Antes do acidente, testemunhas falaramque tinha que fazer um ziguezague de cones antes de estacionar, permitindo que fosse capaz de reduzir à velocidade.

Trágico acidente

Entretanto, um caminhão da Marussia que estava no local tinha uma rampa erguida na altura da cabeça da piloto. Após desacelerar o carro, o veículo voltou a aumentar a velocidade e foi em direção ao caminhão. A espanhola tentou virar a cabeça, mas acabou sendo atingida a aproximadamente 60 km/h.

O incidente deixaria graves lesões e o atendimento médico demorou, permitindo que a piloto espanhola ficasse aproximadamente 15 minutos inconsciente. Em estado grave e após cirurgias neurológicas e plásticas, De Villota foi se recuperando, mesmo após a perda do seu olho direito.

Após a longa recuperação, de Villota deu uma entrevista proporcionando mais detalhes sobre o grande incidente que a tiraria da possibilidade da Fórmula 1. Naquela entrevista disse sentir dores de cabeça e olfato e paladar afetados.

Infelizmente, em outubro de 2013, Maria de Villota seria encontrada morta em Sevilha, na Espanha, onde participaria de um evento da Comissão de Mulheres no Automobilismo da FIA. Segundo informações, a piloto foi ao óbito após causas naturais, por conta dos ferimentos sofridos no ano anterior.

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