O acordo da Porsche para fornecer unidades de potência para a Red Bull Racing a partir de 2026 parece estar completamente paralisado, depois que o fabricante de propriedade da VW exigiu muito da equipe austríaca. A informação é do GPToday.
Segundo a publicação, a Porsche está exigindo uma participação de 50% na equipe de Fórmula 1, algo que não caiu bem ao chefe da equipe Christian Horner. Aliás, Horner teria medo de que, caso haja o acordo, seja demitido do cargo que ocupa desde 2005.
Assim, o chefe da McLaren Andreas Seidl seria a “opção preferida” da Porsche, já que Seidl liderou a campanha do Campeonato Mundial de Endurance da fabricante alemã. “Ouvimos rumores sobre Christian Horner e o novo acordo com a Porsche. De acordo com nossas informações, Horner teme sair caso a Porsche assuma o controle”, disse ao GP33 o comentarista holandês de F1 Olav Mol.
Embora Horner e o chefe técnico Andrey Newey sejam contra o acordo, o proprietário da Red Bull F1 Dietrich Mateschitz está supostamente pressionando pela conclusão nos termos da Porsche.
Há especulações de que a saúde de Mateschitz esteja se deteriorando; por isso, desejaria vender tanto a equipe de Milton-Keynes como a Scuderia AlphaTauri. Atualmente, Michael Andretti é um potencial comprador da equipe irmã da Red Bull, após o americano não conseguir entrar na Fórmula 1 com seu próprio time.
Além de Porsche, Red Bull e Christian Horner: como está a situação da Audi na F1
Naturalmente, ainda existem alguns obstáculos à Porsche nas tratativas com a Red Bull. Entretanto, o caso é o inverso na Audi, outra marca recém-chegada à F1. Também da Volkswagen, ela atuará como fornecedora de motores para 2026; além disso, a fabricante está de olho em um acordo para se juntar à Sauber e ter uma participação de 75% na equipe.
O atual contrato da Sauber com a Alfa Romeo F1 não será estendido além de 2023, deixando a Sauber à procura de um parceiro. Porém, o atual chefe da equipe Frederic Vasseur não vê necessidade de apressar o acordo, dado que os novos regulamentos de motor demorarão a acontecer.
“Não é preciso acelerar o processo. O anúncio foi sobre o novo motor para 2026. Estamos falando em quatro anos e não na próxima semana; então, passo a passo veremos o que pode ser o futuro”, disse Vasseur.
A Audi espera ingressar na Fórmula 1 primeiro como fornecedora de motores, mas depois intenciona ter sua própria equipe de trabalhos. O fabricante de carro, ademais, supostamente quer um piloto alemão para liderar sua carga; isso pode abrir a porta para Mick Schumacher, a depender de sua situação na época. Hoje, seu futuro está incerto, pois o piloto da Haas ainda está sem contrato para 2023.