F1: chefe da Haas manda recado à Ferrari sobre futuro de Mick Schumacher
Guenther Steiner se dirigiu à equipe italiana a respeito do destino do piloto alemão na Fórmula 1; leia mais
Reprodução/Autoracing
O chefe da Haas F1 Guenther Steiner alertou que qualquer acordo com a Ferrari para manter Mick Schumacher na equipe americana deve ser o “melhor compromisso para ambas as partes”. O alemão está no centro das movimentações do mercado de pilotos de Fórmula 1, pois seu futuro ficará aparentemente entre a Haas e a Alpine.
A Ferrari Driver Academy ajudou Schumacher no ínicio de sua carreira; mas rumores nas últimas semanas sugerem que esse vínculo será cortado definitivamente no final do ano. Com oito corridas restantes na F1 2022 e apenas poucos assentos disponíveis, Steiner falou do momento certo para tomar uma decisão quanto ao futuro de Schumacher.
“Quando estivermos prontos. Vamos falar sobre isso com Gene [Haas, o proprietário]. É o começo, mas não o fim. Decidimos esperar um pouco, não estamos com pressa, vamos monitorar a situação com Mick também; portanto, veremos o que está acontecendo. Por que precisamos decidir agora? O que estaríamos fazendo se decidirmos agora e tomarmos a decisão errada?”, respondeu Steiner.
A palavra final sobre Mick Schumacher na Haas F1: Steiner se dirige à Ferrari
A Ferrari e a Haas estão inextricavelmente ligadas desde que a equipe americana entrou no esporte em 2016. Assim, jovens em potencial participam de treinos livres ao longo dos anos. A parceria foi reforçada quando integraram um escritório de design à Maranello para a Haas nesta temporada de Fórmula 1; entretanto, quando se trata de seleção de pilotos, Steiner insistiu que a palavra final é da Haas.
“Não conheço o contrato que Gene tem com a Ferrari e não quero saber. A Ferrari pediria à Haas para ficar com Mick Schumacher; falaremos sobre isso, mas sempre falamos com a Ferrari e tentamos trabalhar juntos; mesmo assim, eles não tomam a decisão por nós”, comentou Steiner.
“Você não pode tomar a decisão por outro time na F1, porque então você faz com que as coisas não funcionem – essa é outra história. Há muitas coisas que são bastante simples e todos nós as conhecemos; porém, não é como se você pudesse impor algo; seria contraproducente. Vamos tentar encontrar a melhor solução para nós e para a Ferrari e, se não conseguirmos, faremos algo diferente”, finalizou o chefe da Haas.
