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Assim que Ronaldo definiu suas primeiras ações no Cruzeiro, uma de suas exigências foi o p edido de recuperação judicial, que foi aceita em julho pela 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte. O novo dono de 90% da SAF do clube exigiu o ato para finalizar a compra, segundo publicou o jornal O Tempo.
Com a aceitação do pedido, o pagamento a credores foi adiado, o que deu folga à gestão, que pôde acertar pagamentos a funcionários, além de fazer aquisições e organizar o futebol para concretizar uma boa temporada. Isso tem refletido no acesso à Série A e no possível título da Série B. Com essa recuperação judicial, o Cruzeiro agora pode negociar a dívida de R$ 540 milhões para 800 credores, um de cada vez, reduzindo os pagamentos ou alongando os prazos.
Caso não tivesse o pedido aceito, o Cruzeiro teria que repassar 20% das receitas para pagamentos de dívidas. O diretor de futebol do clube, Pedro Martins, disse que a situação financeira ainda preocupa, mas está controlada.
“Qualquer clube que tem uma dívida bilionária tem situação financeira preocupante. Hoje ela está controlada, mas isso é diferente de falar que o clube está estável financeiramente”, disse Martins ao O Tempo.
Cruzeiro com pés no chão em 2023
Mesmo com a melhora na situação econômica, o Cruzeiro vai manter os pés no chão em 2023. Pedro Martins disse que o clube não vai fazer grandes aquisições e manter a busca por atletas sem realizar grandes investimentos.
“A gente acredita que o que fez o Cruzeiro chegar onde está atualmente é justamente manter os pés no chão”, apontou dirigente, que é braço-direito de Ronaldo Fenômeno.
A ideia é que o clube mineiro volte a ter fontes de receita milionárias para que as contas se reorganizem nos próximos anos.
