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Faltando pouco mais de três meses para o fim do contrato de Vítor Pereira com o Corinthians, o presidente do clube, Duílio Monteiro Alves, não esconde o desejo de contar com o treinador português para a próxima temporada. Entretanto, as negociações seguem congeladas.
A tendência é que haja uma definição somente após as finais da Copa do Brasil, que acontecerão nos dias 12 e 19 de outubro. Publicamente, a diretoria corinthiana não demonstra pressa para a resolução, mas aguarda qualquer sinalização por parte de VP e respeita o fato da decisão ser tomada somente após as decisões.
Renovação do contrato de Vítor Pereira não se trata de questões financeiras
Em matéria divulgada e apurada pelo UOL Esporte, a questão financeira não é vista como um entrave por ambos os lados. O maior empecilho na negociação é a questão do treinador estar distante da família, que permaneceu em Portugal, e essa situação deixa o clube inseguro com relação a uma renovação.
No início de seu trabalho, Vítor Pereira deixou claro que conversas sobre renovação de contrato só seriam tratadas após o fim da temporada. Porém, recentemente relatou que “por respeito aos torcedores e ao clube”, anteciparia sua decisão. Entretanto, até o momento não confirmou nenhuma das hipóteses.
Embora exista esta incerteza se VP vai ou fica, o técnico do Corinthians participa das conversas com a diretoria sobre o planejamento do clube para a próxima temporada. Restam 13 partidas até o fim da temporada, entre elas dois jogos decisivos contra o Flamengo pela Copa do Brasil.
VP e sua identificação com o clube
Ainda que uma decisão sobre a renovação não tenha sido confirmada, Vítor Pereira tem se identificado cada vez mais com o Corinthians. O treinador do profissional marcou presença no último fim de semana na Neo Química Arena na final do Brasileirão feminino e também na final do Brasileirão sub-20.
Vítor Pereira, desde sua chegada ao Corinthians, comandou o Timão em 51 partidas. O treinador venceu 21 jogos, empatou 15 vezes e sofreu outras 15 derrotas, obtendo um aproveitamento de 50,9%.
