A Copa do Mundo 2022 se aproxima e o Brasil entra com grandes expectativas na busca pelo sonho do hexa. Apesar da boa fase de diversos jogadores, incluindo Neymar, e da história de conquistas, a seleção brasileira não coloca medo em Vincent Aboubakar, jogador de Camarões. Em entrevista ao “Actu Cameroun”, ele não teve medo de dizer o que pensa:
“Caímos em um grupo difícil, com Brasil, Suíça e Sérvia. No entanto, não temos medo do Brasil porque esse time não é como os que conhecemos no passado. É claro que existem bons jogadores, mas para ir longe em uma competição como essa, você precisa de um grupo muito unido. Sem esse coletivo, de pouco adianta alinhar os grandes nomes”, disparou ele.
Ele esteve em campo na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, quando a seleção de Felipão venceu Camarões por 4 a 1. A seleção comandada por Tite está no Grupo G ao lado de Sérvia, Suíça e Camarões. O Mundial será realizado entre 20 de novembro e 18 de dezembro, no Catar.
O Brasil terminou as Eliminatórias Sul-Americanas de forma invicta, com 14 vitórias e três empates. Esses números chocaram, por exemplo, o jornal espanhol “Marca”, um dos principais do país, em publicação no começo deste ano:
“Invicto e com o recorde de pontos nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. É assim que o Brasil de Tite está plantado, como o grande rival a evitar para muitos na fase de grupos. Mais uma informação para que o mundo do futebol volte a olhar com medo para o Brasil. A energia renovável da Canarinha continua a impulsionar o motor de uma equipe que vai plantar no Catar 20 anos depois de sua última conquista. Muito tempo para o pentacampeão”, destacou o veículo sobre o Brasil.
Tite revela conversa com Neymar sobre a disputa por vagas no Brasil
“Nós fomos assistir uma série de jogos na Europa e ter esse contato mais próximo de preparação, de troca de ideias, de valorização. Isso é presencial. Tem que ser ali. Aí o Neymar e o Marquinhos falaram assim: ‘Professor, está duro pra ti. Um monte de atacante’. Aí o Neymar meteu: ‘E tem o Pedro ainda chegando’. Essa geração, eles se diluem nesse protagonismo com características diferentes”, relatou o treinador da Copa do Mundo.
