Chelsea: entenda por que a renovação de Kanté segue travada
Devido às escolhas do novo dono, negociações de extensão contratual com o volante ainda não estão definidas
Molly Darlington/Getty Images
O Chelsea passou por muitas mudanças nos últimos meses. Primeiro a troca de donos devido às sanções econômicas contra Roman Abramovich. Depois, vários jogadores saíram em meio a dificuldade para negociar contratos durante a fase de transição dos proprietários. E, mais recentemente, a substituição de treinadores.
Em meio a tantas transformações, algumas incertezas permanecem e prejudicam o time inglês. Uma das consequências que as mudanças recentes podem trazer é a possibilidade de N’Golo Kanté não renovar com os Blues e sair livre no final da temporada.
Segundo o jornal “The Athletic”, o volante francês, tido por muitos como um dos melhores do mundo, tem contrato até 2023 com os londrinos e pode acabar deixando o time em junho de 2023. As conversas com o jogador estão acontecendo, mas não estão avançando.
As negociações teriam começado na temporada passada, ainda quando Abramovich era o dono. O russo ofereceu um contrato de três anos com um quarto opcional, algo que era do agrado do francês. No entanto, com a chegada de Todd Boehly, a proposta mudou.
A nova gestão ofereceu ao atleta um contrato de dois anos e um terceiro opcional. Um acordo idêntico a esse foi feito com os recém-chegados Koulibaly e Aubameyang, e. ambos assinaram. Essa é a política adotada por Boehly para jogadores que já ultrapassaram os 30 anos de idade no Chelsea. Então, as conversas para renovação com Kanté prometem ser muito complicadas.
No entanto, caso os Blues não consigam convencer o volante e não abram mão de sua nova política, há muitos outros clubes interessados no craque da seleção francesa. Segundo informações do “The Athletic”, há dois clubes ingleses, um espanhol, um alemão e um francês interessados na contratação de Kanté.
Chelsea já perdeu outros atletas em meio a dificuldade para renovação
O risco da equipe perder Kanté deve perturbar a torcida do time londrino nos próximos meses. Os torcedores ainda estão “traumatizados” pela saída dos dois zagueiros titulares, Christensen, para o Barcelona, e Rudiger, para o Real Madrid.
Ambos os defensores deixaram a Inglaterra sem acrescentar nada ao cofre do clube londrino, e foi necessário pagar muito caro por substitutos. Fofana, por exemplo, custou mais de 80 milhões de euros numa negociação junto ao Leicester. Koulibaly, outro contratado para a função, custou 38 milhões.
Caso o time perca Kanté de graça no final da temporada, terá que pagar uma quantia extremamente alta por um substituto à altura. Tchouameni, por exemplo, reforço do Real Madrid que atua na mesma função do jogador do Chelsea, custou 80 milhões de euros na última janela de transferências.
