F1: chefe da Mercedes se desculpa com Lewis Hamilton e marca reunião
Toto Wolff reconheceu que o britânico heptacampeão mundial da F1 foi prejudicado por conta de uma decisão estratégica
Divulgação/Mercedes
A Mercedes ficou perto de vencer pela primeira vez na atual temporada da F1. Lewis Hamilton e George Russell pilotavam com certa tranquilidade rumo à dobradinha.
Entretanto, o carro de Valtteri Bottas (Alfa Romeo) apresentou problemas mecânicos e ficou parado no meio da pista que sediou o Grande Prêmio da Holanda, neste domingo (4).
O imprevisto obrigou a entrada do safety car a partir da volta 55. Com isso, os pilotos se reaproximaram para que a prova recomeçasse.
Antes do reinício, o principal adversário de Hamilton, Max Verstappen, foi ao pit stop e colocou pneus macios. A Mercedes, por sua vez, escolheu um plano diferente.
A estratégia inicial era manter Hamilton e Russell com pneus médios até o fim da corrida. No entanto, os pilotos terminaram com compostos diferentes.
Russell surpreendeu a equipe alemã e solicitou um pit stop para que se colocasse um jogo de pneus macios. A troca foi feita e ele caiu para o terceiro lugar.
Já Hamilton se manteve na pista em primeiro. No entanto, foi superado por Verstappen, Russell e Leclerc após o reinício da corrida.
As ultrapassagens irritaram o heptacampeão da F1 que, via rádio, disse palavras ofensivas para os colegas e equipe.
“Não posso acreditar que vocês me f… assim. Não posso descrever o quão p… eu estou. Essa foi a maior m…”, disparou.
Hamilton desabafa com Mercedes F1
Hamilton 📻: “I can’t believe you guys ****** me. Can’t tell you how **** I am”
Lewis is NOT happy and teammate Russell is now by him into P2 to add insult to injury 😬#F1 #Autosport #DutchGP
— Autosport (@autosport) September 4, 2022
Hamilton terminou o GP da Holanda em quarto lugar. Logo após o fim da prova, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, reconheceu que o piloto tinha razão.
“Lewis, me desculpe. (A estratégia) não deu certo. Fizemos o que discutimos pela manhã. Corremos o risco e não deu certo. Vamos discutir entre nós no escritório”, explicou o dirigente austríaco.
