Casagrande elege sucessor ideal de Tite, mas admite incerteza: “Menos convicção”
Comentarista segue defendendo que treinador estrangeiro assuma a seleção brasileira após a Copa do Mundo
Em entrevista ao programa “Estadão Esporte Clube”, Casagrande não ficou em cima do muro em relação ao futuro da seleção brasileira. Como Tite está de saída, optando pelo desligamento depois da Copa do Mundo, a CBF terá a missão de encontrar uma reposição à altura para o cargo. Sendo assim, o ídolo do Corinthians apontou que Abel Ferreira, do Palmeiras, é o nome ideal, mas ele admitiu que existe um clima de incerteza em relação ao passado.
“Eu pegaria o Abel Ferreira, mas o futebol muda. (Técnico) brasileiro que está fazendo um bom trabalho há dois anos seguidos não tem, só o Abel. Se for para chamar um estrangeiro, é melhor chamar um que conheça o ambiente do futebol brasileiro. Eu ainda chamaria o Abel, mas com menos convicção do que antes“, pontuou Casagrande.
De acordo com o jornal Marca, a cúpula que controla a CBF cogita Fernando Diniz, atualmente no Fluminense, como sucessor de Tite. Anteriormente, Pep Guardiola havia sido cogitado, mas a tendência é que o espanhol cumpra seu contrato até o final no Manchester City.
De acordo com informações do jornal espanhol Marca, a CBF estuda Fernando Diniz para ser o sucessor de Tite na Seleção Brasileira após a Copa do Mundo.
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) September 14, 2022
A entidade já entrou em contato com o representante do treinador do Fluminense.
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Sobre a convocação de Tite, Casagrande acredita que Pedro, Matheus Cunha e Roberto Firmino disputam duas vagas na seleção brasileira. Como os três foram convocados para os próximos amistosos, a tendência é de uma disputa acirrada no setor ofensivo.
“Acho que o Pedro vai conseguir conquistar uma vaga, mas depende da escolha do Tite. Se ele levar o Matheus Cunha, vai depender do talento e da qualidade deles no jogo (são parecidos em campo). Se levar o Pedro e Firmino, aí, na troca de um pelo outro na partida, vai mexer na defesa adversária porque são atletas diferentes”, analisou o comentarista.