Diego Ribas aproveitou os dias de folga para curtir a praia. Ele se encontrou com Robinho, ex-companheiro em tempos de Santos, clube no qual conquistaram títulos juntos e fizeram uma dupla de impacto. O atual meia do Flamengo foi muito criticado por estar ao lado do ex-jogador, que foi condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália.
Walter Casagrande falou sobre a situação em sua coluna no Uol: “Mostrando todo o seu desinteresse pela política e pelo social. E, o pior, sendo coniventes com o desrespeito às mulheres. Falta de entendimento da gravidade do crime que o Robinho cometeu, e pelo qual foi condenado a nove anos de prisão na Itália, pelo jogador Diego Ribas”, iniciou o ex-Corinthians.
O jogador do Flamengo recebeu muitas críticas da torcida rubro-negra nas redes sociais. Mesmo com Robinho condenado, alguns atletas ainda optam por tirar fotos e ter relação com o ex-Milan e Real Madrid. Vale lembrar que ele não pode ser preso estando aqui no Brasil.
“É um absurdo uma pessoa casada e com filhos ir se divertir jogando futevôlei com o Robinho nas praias de Santos. Aliás, todos que se relacionam com essa pessoa deveriam ter vergonha do que fazem. Não existe argumento para quem tira fotos sorrindo e se divertindo com um estuprador condenado”, disparou Casagrande.
O ídolo do Corinthians e comentarista ainda cobrou um posicionamento do Flamengo para a situação. Robinho está morando em Guarujá, na baixada santista, e, aos poucos, reaparece publicamente.
“Me desculpe, Diego Ribas, mas depois dessa, todas as mulheres deveriam te confrontar. Inclusive a sua esposa, porque é inaceitável essa conivência. Ficar ao lado de um criminoso é um desrespeito a todas as vítimas de estupro. Para mim, esse deveria ser o fim da carreira do Diego Ribas como jogador de futebol. O Flamengo precisa se posicionar, senão também será conivente”, opinou Casagrande.
O caso Robinho
O caso de estupro aconteceu em Milão, em janeiro de 2013. A vítima é uma albanesa, que tinha 23 anos na época. O ex-jogador cometeu o crime ao lado de Ricardo Falco e outros quatro brasileiros.
Robinho chegou a afirmar que teve relação sexual com a vítima, mas negou que abusou sexualmente da mulher e ressaltou que foi consensual. Uma longa investigação o condenou a nove anos de prisão. Ele vive no Brasil e não pode ser extraditado para Itália.