O Palmeiras está muito bem no Brasileirão e agora pode focar somente na competição nacional, tendo em vista que recentemente foi eliminado da Libertadores e também da Copa do Brasil. No entanto, para o comentarista Mauro Cezar Pereira, o Campeonato Brasileiro ainda pode ter surpresas.
De acordo com o comentarista, em seu espaço de opinião no UOL Esporte, o campeonato nacional ainda tem 36 pontos em disputa e uma equipe ainda se mostra em condições de brigar contra o Verdão para tentar tirar o título nacional do time de Abel Ferreira.
Para Mauro Cezar Pereira, o Internacional surge como um forte candidato para contestar o título do Palmeiras na reta final do Campeonato Brasileiro. O feito seria improvável, mas longe de ser impossível, segundo Mauro Cezar em sua coluna.
“Nos cinco últimos jogos os palmeirenses perderam seis pontos. Ou seja, se o time paulista repetir o desempenho em mais seis, sete rodadas e o Internacional vencer várias novamente, como em 2020, a briga estará realmente aberta. Algo improvável, não impossível, mas com o Flamengo de olho nas Copas do Brasil e Libertadores, está na hora de olhar para o Colorado como um possível perseguidor real dos ponteiros da Série A com 36 pontos em disputa”, afirmou.
Mauro Cezar foi processado por Abel Ferreira, do Palmeiras
O técnico Abel Ferreira moveu um processo contra Mauro Cezar Pereira pedindo uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. A ação é baseada na opinião do comentarista durante o programa ‘Canelada F.C’, da Rádio Jovem Pan. Na ocasião, o jornalista falou em “visão de colonizador” ao avaliar as declarações do treinador sobre episódio de indisciplina de Gabriel Veron.
Advogado de Mauro Cezar Pereira, João Henrique Chiminazzo, falou sobre ação movida por Abel Ferreira contra o jornalista.
“Ainda não fomos citados da ação. Portanto, fica difícil de falar qualquer coisa relacionada ao processo. O que tivemos de informação decorre do que foi publicado pela imprensa. A única coisa que podemos afirmar nesse momento é que o Mauro César não ofendeu a honra de ninguém e muito menos cometeu qualquer crime ou dele”, disse João Henrique Chiminazzo ao Lance!.
“Na qualidade de membro da imprensa, ele usou o seu direito constitucional da liberdade de expressão para comentar fatos, sem fazer qualquer tipo de ataque pessoal, como está sendo insinuado”, completou.