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Luís Castro valoriza dedicação ofensiva do Botafogo apesar de 0 a 0 com América-MG

Treinador do Glorioso destacou que time finalizou muito diante do Coelho e lamentou que equipe não venceu em casa

Por Victor Martins em 11/09/2022 14:56 - Atualizado há 2 anos

Vitor Silva/Botafogo.

Treinador do Glorioso destacou que time finalizou muito diante do Coelho e lamentou que equipe não venceu em casa

A torcida compareceu ao estádio Nilton Santos, mas novamente o Botafogo tropeçou em casa, desta vez ficando no empate sem gols com o América-MG na manhã deste domingo (11), pelo Brasileirão Série A e não conseguindo a tão esperada estabilidade.

Isto ainda que o Glorioso tenha finalizado muito (foram 20 finalizações, cinco na direção do gol) durante o duelo com o Coelho. Após a partida, o técnico Luís Castro destacou tal fato para elencar que o time poderia ter feito mais na partida diante dos mineiros com o alto número de finalizações.

“É normal que os homens de frente tenham mais finalizações, mas tem que juntar a esses também o Carlos Eduardo que também aparece muito. O Lucas Fernandes, o Tchê Tchê, não tiveram tantas situações diante de um adversário competente e que não perde há alguns jogos e que está em oitavo num campeonato tão difícil como este. Eles nos criaram muitas dificuldades. Para mostrar com fatos, este jogo teve duas partes distintas, eles tiveram dez escanteios no primeiro tempo e só um no segundo”, disse o treinador botafoguense.

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“Das finalizações, terminamos o segundo tempo com o dobro. Entendemos que merecíamos ter ganho por causa da qualidade que tivemos. Especialmente no segundo tempo, quando fomos uma equipe dominante. Fizemos um grande segundo tempo, mas só não foi traduzido em gols”, completou Luís Castro.

Como já aconteceu em outras ocasiões, a torcida vaiou o time após o final do jogo, revelando decepção em um novo tropeço do Botafogo. O treinador chegou a fazer sinais para os torcedores, mas negou que estes tenham sido uma resposta às críticas e comemorou a presença do torcedor no Nílton Santos.

“Não faço qualquer sinal para a torcida. Fiz porque eu estava descontente com o resultado. Não tenho nada em concordar ou discordar com a torcida, tenho que aceitar. Se as vaias forem para mim, melhor que sejam do que para a equipe. Os jogadores daqui trabalham com muita qualidade. Eu entendo a torcida, que vem querendo a vitória. E quando ela não vem, claro que desagrada. Os 32 mil que vieram hoje reconhecem o nosso trabalho”, afirmou o comandante do Glorioso.

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