A Ferrari, segundo o chefe de equipe Mattia Binotto, não tem uma política de piloto ‘número 1’. A questão voltou às manchetes recentemente, pois John Elkann, CEO da marca de Maranello, disse em Monza que a Ferrari pretende conquistar o título de Fórmula 1 até 2026 “com Charles Leclerc na pole position”.
Mas o chefe de equipe Binotto insiste que isso não significa que Carlos Sainz seja o número 2 no time. “Acho que o nosso presidente quis dizer apenas que, se olharmos para a temporada atual de F1, Charles foi em média mais rápido que Carlos; além disso, também esteve na pole com mais frequência”, disse ele à Sky Italia.
“Então, não é verdade que priorizamos Leclerc sobre Sainz. O objetivo é vencer a F1 e isso vale para qualquer dos dois”, acrescentou o chefe da Ferrari.
Mattia Binotto elogia Sainz e descarta preferência por Leclerc na Ferrari F1
Binotto também defendeu o trabalho que o espanhol fez até agora na equipe, resultando em uma extensão de contrato que o verá na Ferrari até pelo menos 2024. “Acho que Carlos é um piloto de corrida forte. Aliás, ele provou isso nos últimos anos e está provando novamente nesta temporada; pois sempre marca muitos pontos aos domingos, está aprendendo e também é rápido. Portanto, é justo que nós, como equipe, dêmos a ambos os pilotos de Fórmula 1 as mesmas chances pelo menos no início da campanha”, falou.
Uma vez, porém, que a campanha esteja em andamento, Binotto diz que a Ferrari pode, sim, emitir ordens para pressionar um atleta pela coroa dos pilotos. “Caso haja necessidade, podemos em algum momento determinar quem tem mais chances de vencer a F1”, admitiu.