Jaeci Carvalho aponta culpados no Atlético e cita quatro jogadores; veja nomes
Jornalista vê time do Atlético sem corpo e sem alma dentro de campo
Jaeci Carvalho novamente fez duras críticas acerca do momento do Atlético. Depois do empate em 1 a 1 com o América-MG, pelo Brasileirão, o colunista do Superesportes apontou para os jogadores como principais responsáveis pelo cenário atual. Na sua avaliação, ao menos quatro deles não rendem mais como em 2021.
Segundo Jaeci, é necessário que o Atlético faça profundas mudanças no elenco atual, como tem feito recentemente o Flamengo, que estacionou depois de conquistar quase tudo com Jorge Jesus.
“Eu já disse quem são os culpados. É Hulk, Zaracho, Nacho, Arana…jogadores que não estão conseguindo render absolutamente nada. Isso é fato, só não enxerga quem não quer. A cada rodada isso fica comprovado. Jogadores que renderam máximo no ano passado e não conseguem render mais. Futebol é assim, aconteceu com o Flamengo. Em 2019 ganhou tudo, em 2020 foi um fracasso e ainda conseguiu ganhar o Brasileiro, pela incompetência do Sampaoli e Abel. Em 2021 não ganhou nada”, diz Jaeci.
“Aí o Flamengo renovou, trouxe jogadores da base, contratou outros, melhorou e está disputando tudo nesta temporada. É o que tem que acontecer com o Atlético. Só não enxerga quem não quer. O Atlético precisa se renovar, contratar jogadores, subir garotos da base. ‘Ah mas não tem dinheiro, deve 1 bilhão e 300’. Ok, então diga isso para a torcida, mas esses caras que estão aí não irão render mais do que estão rendendo. Acabou. Foi só ano passado, uma temporada. Por isso eu falo, ídolo no Atlético é Reinaldo, Éder, Cerezo, Luizinho…caras que protagonizaram anos e anos de conquistas, de jogar no clube com amor e carinho. Esses caras de hoje jogam uma temporada e não jogam mais. A realidade é essa”, completa.
Cuca prevê recuperação, mas só com o tempo
De acordo com o treinador, o resgate do Atlético será feito de forma gradativa. Desde que retornou ao clube, Cuca não encontrou soluções para o momento ruim da equipe.
– Que o ponto de hoje seja um princípio, porque se você ganhar domingo (que vem, contra o Atlético-GO), com esse ponto, são quatro. As coisas não vão acontecer de uma hora pra outra, infelizmente. É um processo. Quando tem vento contra, você tem que remar. É o nosso momento de remar para embalar – ressalta.
Hoje, o nosso momento é reverter esse momento, não é nem pensar em fazer 10 pontos. É fazer três pontos. Nós temos a obrigação de ir pra Libertadores. E a gente vai lutar por ela até o final. Esse momento de instabilidade, de ansiedade, de incerteza, de insegurança, principalmente o que o jogador vive, ele passa se continuar trabalhando forte.