Dono de um temperamento forte, Romário segue sem papas na língua. Colecionando feitos individuais e coletivos durante sua carreira, o Baixinho destacou, em entrevista ao canal “Que Papinho”, que seu desempenho, nos dias atuais, seria duas vezes maior que a trajetória registrada dentro das quatro linhas. Sendo assim, ele considera que faria 2000 gols se estivesse em ativa no momento.
Neste contexto, Romário apontou que os grandes jogadores só precisam se preparar fisicamente para os jogos. Além disso, o tetracampeão do mundo lembrou que não gostava de treinar, mas se dedicava apenas nas atividades de finalização.
“Eu iria ser um fenômeno mundial, iria bater todos os recordes que se imagina. Iria ser bem maior do que eu era. Esquece! Eu não iria me criar onde? Eu iria me criar mais que antes. Qual seria minha obrigação? Fazer gol. No jogo de hoje, eu faria 2000. Hoje está fácil pra c…”, afirmou Romário.
“Eu não sei como é o treinamento no dia a dia hoje dos atacantes. Até conversei outro dia com o Gabigol, que veio aqui em casa para um futebol. O atacante tem que treinar específico, fundamento de finalização. O que eu iria fazer? Me preparar fisicamente, não tinha conversa. Eu não perco tempo vendo futebol porque é uma m…, os caras não jogam nada! Uma das coisas que eu não permito é um erro de fundamento. Quando é um gol que precisa de preparo físico, eu com 56 anos vou perder. Agora, quando é um gol que não precisa de p… nenhuma, eu faço, com 56 anos. E os caras perdem! O atacante tem que treinar específico o fundamento de finalização. Eu odiava treinar, mas treinava; 60% do treino eu ficava finalizando. Se o treinador não manda, f…-se, vai lá e faz“, completou.
Romário aos 56 anos ainda faz destas…pic.twitter.com/PmgD0irN70
— Visão de Mercado (@visaomercado) July 5, 2022
Romário criticou postura dos atletas
Acreditando que os jogadores são controlados pelas famílias e assessorias, Romário cobrou uma maior personalidade fora dos gramados. Diante disso, os atletas acabam se prejudicando por não extravasar os problemas que lidam diariamente.
“A verdade que esses moleques são babacas! Não pode falar nada e fazer nada… pra fazer uma entrevista, tem que passar por 15 (pessoas). Não falam palavrão, às vezes o filho da p… está com vontade de falar um monte de coisa, mas não falam porque o pai não quer, a mãe não quer, a mulher fica p…, o pastor não gosta… é f…, isso atrapalha”, avaliou.