A Copa do Mundo do Catar está chegando e a competição pode sofrer uma tremenda reviravolta nos próximos dias. Isso porque o Chile ainda sonha em disputar o torneio e recebeu uma boa notícia nesta quarta-feira (31).
De acordo com o jornal “La Tercera”, a Fifa acatou um pedido da Federação Chilena de Futebol e marcou um novo julgamento para ouvir Byron Castillo, jogador equatoriano que é o centro da polêmica por ter atuado, supostamente, de forma irregular.
A audiência deve acontecer no dia 15 de setembro, em Zurique, na Suíça. Se a irregularidade for comprovada, os equatorianos podem ser excluídos da competição.
O Chile é o principal interessado nesta ação que pode tirar o Equador da Copa do Mundo, mas dirigentes da seleção do Peru, que caiu na repescagem diante da Austrália, também estão de olho no caso e almejam colocar a equipe no Mundial.
Lembrando que o Equador faz a estreia da Copa 2022, diante do anfitrião Catar. O grupo A ainda tem Holanda e Senegal.
Entenda o caso
Byron astillo participou de oito partidas do Equador nas Eliminatórias para Copa do Mundo de 2022 e ajudou a equipe a garantir vaga direta no torneio, que acontece entre os meses de novembro e dezembro no Catar.
A Federação Chilena apresentou provas de que o atleta não seria equatoriano, mas sim colombiano. Advogados mostraram certidões de nascimento e de batismo do atleta registradas em Tumaco, na Colômbia, em 1995. As fichas oficiais do lateral, no entanto, indicam que ele nasceu em 1998, em General Villamil, no Equador.
Essa irregularidade poderia excluir o Equador da Copa 2022 e beneficiar o Chile, que ganharia a vaga na competição.
Decisão inicial
Em junho, a Fifa já havia comunicado que o caso estava encerrado e que o Equador estava mantido na Copa.
“Após analisar toda a documentação recebida das partes, o Comitê Disciplinar da Fifa decidiu encerrar o processo disciplinar instaurado contra o Equador”, disse a entidade máxima do futebol em comunicado oficial.
“A decisão do Comitê Disciplinar da Fifa foi notificada hoje às partes afetadas. De acordo com o Código Disciplinar da FIFA, as partes têm dez dias para solicitar a decisão fundamentada, que, se solicitada, seria publicada no site. Esta decisão pode ser apelada perante o Comitê de Apelações da Fifa”, comentou a Fifa.
Agora, porém, o caso pode sofrer uma reviravolta.