Às vésperas do mundial da Eslovênia (a competição começa no fim de agosto, Renan avalia momento da seleção com forte recado.
“O Lucão (central) e o Bruninho (levantador) estão com 36 e eu parei com 33. Eles tão íntegros fisicamente, saudáveis. Mas não tem cadeira cativa. Muita coisa pode acontecer até Paris. No esporte tudo acontece muito rápido. A gente torce para que esses garotos deem o clique e tenham a chance de jogar em Paris também.”, considera o treinador em entrevista ao blog Olhar Olímpico.
Para Dal Zotto, o momento de oscilação do Brasil é normal e entende que só o trabalho no dia a dia é capaz de dar estabilidade a equipe.
“É questão de momento, a gente sabe da realidade, mas é cíclico. Se a gente olhar para trás, o feminino que agora está em ótima fase, teve alguns momentos ruins, mas o masculino é a primeira vez que estamos vivendo uma baixa. A pressão existe, é normal, saudável. Isso nos alimenta muito para trabalhar no dia a dia.”, frisa na mesma entrevista.
Renan como técnico da seleção brasileira masculina
Desde 2017, como treinador da seleção, Renan Dal Zotto tem como maior título, até o momento, a Copa do Mundo no Japão em 2019. No “currículo” também constam o vice-campeonato mundial de 2018 e da Liga das Nações, cuja fase final foi disputada em Curitiba, na edição de 2017. Em termos de Jogos Olímpicos de Tóquio, os brasileiros terminaram na quarta colocação ao perder o bronze para a Argentina.
Brasil no mundial masculino
Para a atual edição do mundial, a seleção está no grupo B com Japão, Cuba e Catar.
Confira os atletas convocados
Ponteiros: Adriano, Yoandy Leal, Lucarelli e Rodriguinho.
Levantadores: Bruninho e Fernando Cachopa.
Opostos: Darlan, Wallace e Felipe Roque.
Centrais: Flávio, Isac, Leandro Aracaju e Lucão.
Líberos: Maique e Thales.