Palmeiras: contra o Atlético-MG, Veiga busca novo protagonismo no Verdão
Depois de “espantar a zica” com gol de pênalti contra o Goiás, meia tenta retomar forma do primeiro semestre
Uma das estrelas do Palmeiras no primeiro semestre, quando o time conquistou a Recopa Sul-Americana e o Campeonato Paulista, o meia Raphael Veiga tenta recuperar a condição de protagonista do time nesta quarta-feira, quando o Verdão enfrenta o Atlético-MG por uma vaga nas semifinais da Libertadores.
O jogo será às 21h30, no Allianz Parque, com transmissão dos canais ESPN por Tv a cabo e também pelo Star+. Quem vencer fica com a vaga, depois do empate por 2 a 2 no jogo de id,a, disputado na quarta-feira passada, no Mineirão.
Veiga não conseguiu recuperar a forma do primeiro semestre depois de sofrer uma lesão muscular no jogo contra o próprio Galo, mas pelo primeiro turno do Brasileirão. Na época, vinha embalado por gols, boas atuações e infalíveis cobranças de pênalti. – até perder um, o primeiro com a camisa do Verdão, na vitória por 1 a 0 sobre o Santos, exatamente o jogo anterior à lesão.
Depois da recuperação, acumulou partidas discretas, substituições e perdeu mais dois pênaltis, desta vez no mesmo jogo, contra o São Paulo, um durante os 90 minutos e outro na decisão por pênaltis em que o Verdão saiu eliminado da Copa do Brasil.
Assim, nada mais simbólico que ter voltado a marcar de pênalti, no último domingo, na vitória por 3 a 0 sobre o Goiás. “Tenho certeza que na quarta-feira ele vai arregaçar”, avisou o volante Gabriel Menino, que chegou a substituir Veiga em alguns jogos, inclusive no jogo de ida contra o Atlético-MG, na semana passada;
Veiga ainda é um dos destaques do Verdão no ano e o artilheiro do time na temporada, com 20 gols marcados, seguido por Rony, com 17, e Gustavo Sacarpa, com 9. “Graças a Deus ele conseguiu fazer o gol e tenho certeza que na quarta-feira ele vai arregaçar”, reiterou Gabriel Menino após a vitória do Palmeiras sobre o Go
O técnico Abel Ferreira, claro, também saiu em defesa de seu craque. “O Veiga e todos os outros têm que ser resilientes. E a melhor forma de lidar com a adversidade é com trabalho ou disciplina. Disponibilidade de lutar contra a adversidade. Enquanto fizerem isso, é a única coisa que me exigem. Há dias em que tudo vai correr bem, vamos fazer seis ou sete gols e outros não. Mas isto é futebol”, concluiu o treinador.