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Mascherano crava seleção favorita para a Copa do Mundo 2022

Ex-volante do Corinthians já deu o seu palpite para a Copa do Mundo

André Salem
Jornalista desde 2016, redator do Torcedores.com desde 2022. Apaixonado pelo futebol brasileiro, escrevo principalmente sobre o Brasileirão Série A.

Javier Mascherano é sem dúvidas um dos maiores jogadores argentinos da história. Disputou 4 Copas do Mundo (2006, 2010, 2014 e 2018), e quase sempre como titular. Também pela seleção, venceu duas vezes as Olimpíadas (2004 e 2008).

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Em sua carreira nos clubes, jogou em um dos maiores Barcelona da história. Ficou no clube catalão de 2010 a 2018 e venceu duas vezes a Liga dos Campeões, duas vezes o Mundial de Clubes, quatro vezes o Campeonato Espanhol, entre outros títulos.

Também jogou pelo Liverpool, West Ham, River Plate e no Corinthians, onde foi campeão brasileiro de 2005 ao lado de Tevez.

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Em 2022, será a primeira Copa de Mascherano como ex-jogador. Em entrevista ao “ge”, o ex-volante deu o seu palpite surpreendente sobre quem ele acha que irá ganhar a Copa do Mundo no Catar.

“Tenho muita fé na Argentina. Este time conseguiu manter a regularidade, tem uma ideia muito clara de jogar, sabe o que precisa fazer, e isso é muito importante na hora de competir” opina Mascherano.

Carreira como treinador

Mascherano se aposentou no final de 2020 e em dezembro de 2021, foi anunciado como o novo técnico da seleção sub-20 da Argentina. Na entrevista ao “ge”, Mascherano disse que na carreira de treinador, recebeu muita influência de Pep Guardiola, seu treinador nos tempos de Barcelona.

“Tem a ver com ser protagonista, com controlar o jogo, tratar de controlar o jogo através da posse da bola, jogar no campo rival, correr riscos. Estes são os princípios básicos da ideia que eu tenho […] É sempre importante ganhar, mas a maneira também importa. Não [é ganhar] de qualquer maneira”.

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Na época que foi treinado por Guardiola no Barcelona, Mascherano foi escalado muitas vezes como zagueiro, posição em que ele jamais havia jogado, até por não ser um jogador alto (1,74 metro). O argentino foi muito bem nessa função, mas ele disse que se sentia mais a vontade mesmo no meio de campo.

“Por características, eu era meio-campista e não zagueiro, não tenho uma envergadura grande, então tudo que envolvia defender na área não era fácil para mim. Tive a sorte de jogar num time que defendia longe da área e isso me favorecia. Mas tenho que ser realista. Minha condição física e a parte técnica me faziam ser mais volante do que zagueiro”, disse Mascherano, que explicou que a concorrência fez com que ele fosse escalado como zagueiro:

“Ele (Guardiola) me disse algo que era óbvio: que seria muito difícil achar um lugar para mim. Porque eu competia com um dos melhores volantes dos últimos 20 anos, que é o Busquets”.

Carreira como treinador no Brasil

Com uma carreira ainda curta como treinador, Mascherano foi perguntado se aceitaria uma proposta para dirigir um time aqui no Brasil, já que ele teve uma passagem como jogador. O argentino foi direto na resposta:

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“Não. Na verdade eu não sei se vou continuar treinando depois dessa experiência. Estou muito contente onde estou, não poderia estar num lugar melhor. As seleções de base foram muito importantes na minha carreira como jogador, e hoje eu trato de transmitir minhas ideias”, declarou Mascherano.

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