Jornal aponta um dos grandes líderes do vestiário no PSG: “Por atos e palavras”

Sergio Ramos foi contratado pelo PSG na mesma janela de transferências que Lionel Messi, antes do começo da temporada 2021/22. Ele não correspondeu às expectativas em seu primeiro ano em Paris por conta da sequência de lesões e perdeu muitos jogos. Adaptado e em melhor condição física, o zagueiro espanhol vem sendo um dos grandes destaques neste começo de ‘nova era’ no clube, que tem Christophe Galtier como treinador.

O jornal “Le Parisien” destacou nesta quinta-feira (18) que o ex-Real Madrid é um dos grandes líderes do vestiário da equipe: “Sergio Ramos, líder por atos e palavras”, diz a manchete. O histórico defensor de 36 anos acumula quatro títulos de Champions League na carreira e foi contratado pelo clube francês para trazer experiência na busca pela principal taça da Europa.

“Com lesões na panturrilha, o zagueiro espanhol de 36 anos redescobre a alegria de encadear encontros. E também recupera a voz em um vestiário que precisa de líderes naturais”, afirma o veículo sobre Sergio Ramos.

O momento de vestiário no PSG realmente não é bom. Apesar de vitórias animadoras dentro de campo, o clima nos bastidores é de tensão e rachaduras. Os problemas entre Neymar e Mbappé ganharam força por conta de cobranças de pênaltis no último fim de semana.

Sergio Ramos tem um papel fundamental para tentar controlar os egos no vestiário do time. Segundo informações do jornal “Mundo Deportivo”, o espanhol chamou os dois jogadores e discursou sobre a importância do coletivo estar acima das individualidades, tudo isso por um bem maior: a conquista da Champions League.

Galtier já havia comentado semanas atrás sobre a liderança do zagueiro ex-Real Madrid:

“Sergio Ramos faz parte dos ‘executivos de vestiário’. Por hábito, sei que esse perfil de jogadores traz a exigência do altíssimo nível, quer joguem ou não. Você não pode ter uma carreira (de alto nível) sem ser exemplar, exigente e muito profissional. É automaticamente parte do processo. Já aconteceu comigo em diferentes clubes que os executivos não jogam, por causa da competição, mas sempre confio nesse perfil de jogador com uma carreira extraordinária, e o que eles devem trazer em termos de profissionalismo para outros e para mim”, revelou o técnico.