Reconhecido pelo talento para guiar um carro de F1 a mais de 300 Km/h, Lewis Hamilton mostrou que é versátil e possui outras habilidades.
Neste domingo (28), o britânico apagou um pequeno incêndio que atingiu o veículo que ele mesmo guia, o W13, pouco depois de uma colisão com Fernando Alonso, na primeira volta do GP da Bélgica.
O lance ocorreu poucas curvas após a largada. Hamilton disputava a segunda posição com o rival espanhol, mas faltou espaço para os carros.
O esportista da Mercedes levou a pior. Ele “voou” após o contato e foi recomendado, pela equipe via rádio, a abandonar a prova realizada no circuito Spa Francorchamps.
Em entrevista coletiva, o britânico assumiu o erro. Além disso, relatou o que viveu durante a colisão.
“Lembro-me de olhar para o chão para saber que estava bem alto. Eu ouvi algo quebrar na caixa de câmbio”, iniciou.
“Ao descer, teria quebrado tanto na traseira. E foi dito para parar. Naquele momento, você espera que possa continuar, mas não foi possível”, completou Hamilton.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, destacou que a montadora alemã tem um museu, onde ficam todos os carros de F1 produzidos para cada temporada. No entanto, o W13 não tem condições de ser guardado como relíquia.
“Eu não acho que ele terá mais espaço no Museu Mercedes-Benz em Stuttgart”, disse o austríaco.
O engenheiro da equipe, Andrew Shovlin, também falou sobre o acidente. Ele espera que o W13 não tenha sido muito danificado.
“Hamilton teve a infelicidade de estar fora da corrida tão cedo depois de uma largada forte”, analisou.
“Ele não tinha visto onde Alonso estava posicionado na curva 5 e abandonou cedo. Ainda não recuperamos o carro, mas espero que não haja muitos danos”, completou Shovlin.
Lewis Hamilton apaga incêndio no W13 durante corrida da F1:
Lewis apagando o fogo do W13… pic.twitter.com/ygwdlYAug3
— Mercedes-AMG F1 Brasil 🇧🇷 (@MercedesAMGF1BR) August 28, 2022