Home Automobilismo Fórmula 1: Ferrari é acusada de forçar Leclerc a mentir sobre acidente no GP da França

Fórmula 1: Ferrari é acusada de forçar Leclerc a mentir sobre acidente no GP da França

Incidente ocorreu em Paul Ricard, no mês de julho, quando o piloto da equipe ferrarista na F1 não pôde concluir a prova; saiba mais

Arthur Santos Eustachio
Meu nome é Arthur Santos Eustachio. Sou formado em Jornalismo pela Cásper Líbero. Atuo como produtor de conteúdo para sites e mídias digitais. Escrevo notícias sobre esportes em geral - hoje principalmente na área de automobilismo: Fórmula 1, MotoGP e Nascar. Já trabalhei na 365Scores e como administrador de páginas esportivas. Meus esportes favoritos são futebol, tênis, basquete e Fórmula 1. Minhas maiores referências são Cristiano Ronaldo, Novak Djokovic e Max Verstappen. No mais, curto ler, ouvir música, assistir filmes e, claro, praticar esportes.

O ex-piloto de Fórmula 1 Hans-Joachim Stuck sugeriu que foi um problema no carro, não um erro de Charles Leclerc, que o levou a cair no Grande Prêmio da França; e que a Ferrari o forçou a dizer o contrário.

Tratou-se, de um jeito ou de outro, de um desastre para a equipe italiana de F1 em Paul Ricard. Leclerc, líder da corrida, caiu na volta 18, permitindo que o rival Max Verstappen conquistasse a vitória. O monegasco assumiu total responsabilidade pelo acidente, dizendo que a causa era exclusivamente um erro de sua parte.

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Stuck, porém, não está totalmente convencido da explicação. Para ele, as imagens do acidente mostram que não foi esse o caso. Em vez disso, parece ao ex-piloto de F1 que Mattia Binotto e companhia aconselharam Leclerc a assumir a culpa, a fim de encobrir um defeito no carro.

A Scuderia teve muitos problemas de confiabilidade nesta temporada, com falhas no motor forçando Leclerc a abandonar corridas, como em Barcelona e em Baku. Por isso, Stuck avalia que Binotto e sua equipe impeliram seu piloto a dizer à imprensa que ele cometeu um erro na França para esconder o inconveniente de que eles tiveram esses problemas de novo.

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Mattia Binotto em cheque, segundo ex-piloto

Além disso, Stuck não tem certeza se o chefe da Ferrari F1 ficará no comando por muito mais tempo. “Não sei por quanto mais a Ferrari lhe dará crédito. Para mim, no entanto, outra coisa ainda é um mistério: a saída de Charles Leclerc de Le Castellet”, disse ele ao Eurosport.

“Se você olhar para o acidente cem vezes, [verá que] o erro não veio dele. Posso imaginar que ele foi instruído pela equipe a alegar que o cometeu, embora houvesse um problema com o carro. Eu não descartaria isso. Há uma pressão enorme lá”, completou.

Stuck não descarta Ferrari e Leclerc da disputa da Fórmula 1 2022: ‘Alto nível técnico’

Os problemas de confiabilidade não são a única coisa que colocam Binotto sob pressão este ano. O italiano sofre duras críticas pelas estratégias de corrida que fizeram Leclerc ficar atrás de Verstappen e outros pilotos em várias ocasiões na primeira metade da campanha.

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Deste modo, o monegasco e a Ferrari estão atrás do holandês e da Red Bull por margens consideráveis ​​na classificação. No entanto, Stuck não assegura que essas vantagens põem fim à disputa de F1 2022.

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“Enquanto o título for matematicamente possível, não se deve descartar a Ferrari. O mais importante, contudo, é que eles consertem seus erros. Tecnicamente, estão em um nível muito alto. Mas uma coisa não devemos esquecer: Verstappen e a Red Bull estão atualmente em outro patamar. Tudo só funciona para eles”, avaliou.

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