Fórmula 1: ex-piloto alerta Verstappen e indica “maior risco” ao título
Helmut Marko, conselheiro da Red Bull F1, mantém os pés no chão e aconselha piloto holandês para o resto de 2022; leia
O ex-piloto de Fórmula 1, hoje conselheiro da Red Bull, Helmut Marko reforçou o sentimento do chefe Christian Horner de que a equipe precisa manter o foco em vencer corridas no restante de 2022.
Até agora, Max Verstappen venceu oito corridas em sua defesa do título de F1; mas nem tudo foram flores para o lado austríaco. Os ferraristas Charles Leclerc e Carlos Sainz fizeram uma dobradinha em Bahrein, já que Verstappen e Sergio Pérez sofreram falhas de confiabilidade. Depois, Leclerc venceu novamente em Melbourne, quando Verstappen foi vítima de outra falha no motor; entretanto, a maré mudou em Imola.
Verstappen e Perez venceram, entre eles, seis corridas seguidas de Fórmula 1, enquanto a Ferrari se via em dificuldades estratégicas que lhe custaram pontos. Assim, a equipe austríaca assumiu o controle da temporada.
Após o último pesadelo da Scuderia em Budapeste, que viu Leclerc terminar em sexto, a vitória subsequente de Verstappen o deixa com 80 pontos de vantagem na tabela da F1. Após tantos feitos, Helmut Marko foi então além. Questionado pelo Motorsport-total se seu piloto superara o tetracampeão Sebastian Vettel como o melhor piloto de todos os tempos da equipe, o conselheiro da Red Bull disse “sim”.
“Claramente, depois de vencer o Campeonato Mundial de F1, ele ganhou confiança sem sofrer com a velocidade. Além disso, é mais rápido com menos riscos e menos desgaste do material”, explicou Marko.
Conselheiro da Red Bull não vê título garantido para Verstappen na Fórmula 1
Mas o austríaco não chegou a declarar o fim da corrida pelo título de 2022, pois afirmou que a equipe ainda precisa vencer “três ou quatro” das nove corridas restantes. Por isso, alertou Verstappen que sua liderança pode se dissipar se ele não mantiver o foco.
Marko, portanto, não quer que sua equipe se dê ao luxo de “sentar e esperar”; ao contrário, na visão dele, eles precisam continuar ofensivos para ganhar corridas: “Seria extremamente arriscado se não continuássemos no ritmo; vimos isso no ano passado quando de repente conseguimos apenas segundos lugares”.
“Ainda temos que vencer três ou quatro corridas de Fórmula 1. Se a Mercedes ainda puder competir por vitórias por conta própria, isso seria muito melhor para nós e pior para a Ferrari, porque a Ferrari precisa pontuar”, analisou ele.