Flamengo: confira detalhes sobre o possível novo estádio do clube

A prefeitura do Rio de Janeiro vem se empenhando em auxiliar o Flamengo na construção do tão sonhado estádio próprio.

Em entrevista realizada do “LANCE!”, o atual prefeito falou mais sobre a ideia, importância e benefícios da construção para a cidade do Rio de Janeiro.

Logo após muitas pesquisas, o clube elegeu a região do Gasômetro como o local ideal para o projeto. Entretanto não descarta Deodoro e o Parque Olímpico na reunião entre o presidente Rodolfo Landim e o prefeiro Eduardo Paes.

Atualmente o terreno pensado para o projeto pertence a Caixa Econômica Federal que vem estudando a viabilidade do negócio.

A princípio, até o presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou no circuito na tentativa de viabilizar o projeto.

Por fim, o prefeito falou a respeito da viabilização do projeto.

“É óbvio que um projeto dessa magnitude precisa da autorização do município. Se o Papa for dono de um terreno no Rio de Janeiro e quiser fazer uma igreja, precisa ter autorização da Prefeitura. Mas isso já deixo claro que seria ótimo ter, ali (no Gasômetro), o projeto de estádio do Flamengo“, afirmou o prefeito do RJ.

Confira abaixo a entrevista do prefeito do Rio de Janeiro, dada ao “LANCE!” sobre o estádio do Flamengo:

Qual será o papel da Prefeitura em caso de avanço do projeto?

“Só posso especular, mas é óbvio que um projeto dessa magnitude precisa da autorização do município. Se o Papa for dono de um terreno no Rio de Janeiro e quiser fazer uma igreja, precisa ter autorização da Prefeitura.

Mas isso já deixo claro que seria ótimo ter, ali, o projeto de estádio do Flamengo. Toda aquela região, do Gasômetro até o Píer Mauá, faz parte do Porto Maravilha.

O que permitiu todas aquelas obras, a derrubada da Perimetral, o túnel, o VLT, tudo o que tem ali, foi o potencial construtivo.

Ou seja, o direito de construir. Onde tem mais direito de construir ali? Justamente no Gasômetro”, disse o prefeito.

Além disso, o prefeito deixou claro a ajuda ao Flamengo nesse processo.

“O que for preciso para ajudar o Flamengo nós faremos. É importante para o Flamengo ter um estádio. Eu conversei muito com o presidente Landim. O Flamengo ter o Maracanã sempre terá esse risco de como aconteceu o Vasco e Sport. É um juiz ir lá, entender que há uma dimensão pública e dizer: “Vai jogar, sim.”. É muito difícil organizar uma temporada, com a utilização de um estádio, para um time do porte do Flamengo sem ter seu estádio próprio”, reforçou Eduardo Paes.

Quais os benefícios esperados para a cidade com essa obra?

“Primeiro: um estádio, simplesmente um estádio, não é solução nem para aquela área nem para o Flamengo. O Landim e a direção do Flamengo têm capacidade, do ponto de vista de sustentabilidade do estádio, para colocar um modelo com uma espécie de Shopping Center, lojas. Isso ajuda o Flamengo a viabilizar a manutenção do estádio. É pensar em uma coisa moderna, o que tem tudo a ver com aquela região. Nós queremos que o Centro da cidade se consolide como um grande centro de entretenimento e de comércio”, reforçou o prefeito.

Nas conversas com o presidente Landim, o senhor sentiu que o projeto do estádio é um caminho sem volta?

“Acho que tem que ser. Por isso falo da pressa, da urgência. Quero ouvir uma proposta e a Prefeitura está pronta para ajudar. Eu não tenho área para doar ao Flamengo. Para os Centros de Treinamento até fizemos isso com o Vasco, com o Fluminense, estamos discutindo com o Botafogo. E temos que resolver o estádio do Flamengo.

O Flamengo é um patrimônio do Rio de Janeiro. E repito, aqui um vascaíno, é um patrimônio carioca, que dá uma dimensão internacional para o Rio de Janeiro, atrai atenção para o Rio de Janeiro, tem seu valor simbólico. Os clubes cariocas não são empresas privadas”, finalizou Eduardo Paes.