Flamengo confia na palavra de Agustín Rossi, do Boca Juniors, e minimiza assédio do Grupo City
Agustín Rossi é considerado o futuro camisa 1 do Flamengo. Argentino é o principal alvo da diretoria rubro-negra para o lugar de Diego Alves
Agustín Rossi é considerado o futuro camisa 1 do Flamengo. Argentino é o principal alvo da diretoria rubro-negra para o lugar de Diego Alves
Pensando na próxima temporada, o Flamengo negocia a contratação de Agustín Rossi. O camisa 1 também interessa ao Grupo City, maior conglomerado de futebol do mundo, dono do Manchester City, da Inglaterra.
O Torcedores.com que o interesse do Grupo City por Agustín Rossi não causou grande preocupação no Flamengo, único clube brasileiro que conversa oficialmente com o goleiro de 26 anos.
Agustín Rossi está muito seduzido com a ideia de vestir a camisa rubro-negra. Apesar do grande poderio econômico do fundo de investimento, o goleiro não tem interesse em ganhar experiência em atuar pelo Girona, da Espanha, um dos “braços” do Grupo City.
De acordo com pessoas envolvidas na negociação, Agustín Rossi entende que o Flamengo lhe dará a visibilidade necessária para ser titular da seleção argentina na Copa do Mundo de 2026, quando terá 30 anos.
Ainda segundo apurou a reportagem, o vice-presidente de futebol Marcos Braz e o diretor executivo Bruno Spindel trabalham nos bastidores para contar com o arqueiro em janeiro de 2023, quando faltará apenas seis meses para terminar seu contrato com o Boca Juniors.
Os dirigentes, no entanto, sabem que terão uma negociação complexa com o Boca Juniors. Afinal, o clube argentino está pedindo um valor considerado alto para liberá-lo antes do encerramento do contrato.
O Grupo City, conforme o Torcedores.com antecipou, ofereceu US$ 3 milhões (R$ 15,1 milhões, pela cotação atual) para adquirir imediatamente 70% dos direitos econômicos do atleta. Com isso, os argentinos ficariam com 30% do passe visando negociação futura.
O Boca Juniors, por sua vez, não abre mão de receber US$ 10 milhões (R$ 50,6 milhões) como compensação financeira para vender imediatamente 100% dos direitos de Agustín Rossi ainda nesta janela de transferências.
Flamengo tem “sim” do jogador
O Flamengo credenciou um intermediário para tratar das negociações diretamente com o Boca Juniors. O nome do agente é mantido em sigilo por uma questão de estratégia de mercado. O empresário é brasileiro. E já teve duas reuniões com Agustín Rossi em Buenos Aires.
Além de conseguir o “sim”, o representante rubro-negro apresentou os planos do clube carioca para a próxima temporada: contrato de três anos e valorização financeira que o colocaria como um dos principais salários do elenco.
O otimismo rubro-negro em relação a um acordo com Agustín Rossi tem a ver com as recentes conversas com seu novo empresário, Christian Bragarnik, que também representa nomes como Jorge Sampaoli, Sebastián Becacecce, Hernán Crespo e Lucho González.
Enquanto isso, Agustín Rossi segue à disposição do técnico Hugo Ibarra para a disputa do Campeonato Argentino, mesmo com a chegada de Sergio Romero. O camisa 1, no entanto, sabe que um vacilo pode lhe custar a condição de titular.
Desde que o Flamengo demonstrou interesse em sua contratação, o arqueiro tem participado com frequência das conversas. Nas reuniões presenciais, ele demonstrou conhecer bem a história do clube e o momento atual do time no cenário Sul-Americano.
O goleiro tem contrato com o Boca Juniors até junho de 2023. Ele, portanto, pode assinar um pré-acordo com qualquer clube, inclusive o Flamengo, a partir de janeiro. Agustín Rossi embolsa US$ 12 mil (R$ 60 mil) mensais.
Um dos principais jogadores do Boca Juniors, Agustín Rossi tem um salário considerado defasado para a média do que os principais astros do time ganham atualmente. É, por isso, que ele deseja deixar o clube argentino antes mesmo do fim de seu contrato.