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Sergio Pérez conquistou sua segunda vitória na Red Bull no GP de Mônaco em maio deste ano, o que o colocou a 15 pontos do companheiro de equipe Max Verstappen na tabela do campeonato de Fórmula 1. Entretanto, a sorte de cada um tem tomado caminhos distintos.
Ao passo que Verstappen ganhou quatro das últimas seis corridas desde Mônaco, Pérez tem somente dois vice-campeonatos durante o mesmo período. Além disso, o piloto abandonou as provas no Canadá e na Áustria.
Assim, a distância entre os dois pilotos da Red Bull subiu para 85 pontos, diante das nove corridas finais. Por isso, Pérez lamenta os DNFs (Did Not Finish: quando o piloto, seja da F1, seja de outra categoria, não termina a corrida). O atleta também não foi capaz de ver a bandeira quadriculada na abertura da temporada, em Bahrein.
“Ainda é um ano muito longo”, disse Pérez antes do GP da Hungria. “Mas o que de fato está matando minha primeira metade da temporada foram os DNFs, para ser sincero. Não fossem esse DNFs, meu campeonato seria muito diferente do que é agora”, desabafou o piloto.
O mexicano teve problemas no combustível em Bahrein; ademais, no Canadá sofreu dificuldades na caixa de câmbio e, na Áustria, um choque com George Russell na primeira volta o forçou a abandonar a prova de F1. Ainda assim, Pérez acha que, no geral, há muitos pontos positivos até agora.
Disputa de Red Bull com Ferrari após férias: como Pérez avalia o restante da temporada de F1
Embora os DNFs prejudiquem as expectativas do piloto no campeonato, Pérez melhorou em comparação com o duro início com o carro da Red Bull, depois de se familiarizar com o arisco RB16B até 2021. As boas provas do mexicano fizeram a Red Bull dar a ele um novo contrato de dois anos, ou seja, até o fim de 2024, que Pérez assinou antes da vitória em Mônaco.
“Acho que foi uma primeira metade da temporada de Fórmula 1 muito boa, bem completa, com boas corridas, bons resultados e, sim, boa consistência. Acho que está lá, e tudo está aberto no campeonato”, disse o piloto.
A Red Bull chega à segunda metade da temporada de 2022 com 97 pontos de vantagem sobre a Ferrari na classificação de construtores; no entanto, Pérez quer continuar pressionando: “A Ferrari está um pouco mais rápida do que nós nas últimas provas; então, devemos nos esforçar; nada de errado pode acontecer”, afirmou o atleta.
“Penso que, depois da pausa na F1, a temporada começará muito depressa; portanto, veremos após três ou quatro provas onde tudo está. Espero que até lá eu tenha sido capaz de fechar a lacuna”, completou Pérez.
