O Cruzeiro sofreu mais uma derrota na Justiça do Trabalho em processos de ex-jogadores e funcionários. O clube recebeu a sentença de uma ação movida pelo técnico Enderson Moreira, na qual foi condenado a pagar cerca de R$ 1,6 milhão ao treinador.
A decisão foi proferida no último dia 7 pela 28ª Vara do Trabalho, de acordo com o GE. A SAF da Raposa também foi envolvida na ação na qualidade de ‘ré solidária’, mesmo ainda não existindo quando da passagem do treinador pelo clube, em 2020. A empresa, cujo principal gestor é Ronaldo, usou esta alegação para tentar se desvincular do processo, mas não conseguiu,
Enderson cobra no processo uma série de dívidas, como parte dos salários do mês de setembro, partes do 13º salário, férias, FGTS, multas e indenizações variadas e verbas rescisórias. Na ação, o hoje treinador do Bahia alega que pagou do próprio bolso parte da multa rescisória por ter deixado o Ceará para vir para o Cruzeiro, com outra parte sendo paga pelos mineiros.
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Além disto, afirmou que parte dos valores que recebia com direitos de imagem (cerca de R$ 163 mil) não foram quitados pelo clube, sendo estes parte de dois meses (julho e agosto) e os primeiros oito dias do mês de setembro. Na alegação, o treinador revela que tinha salário de R$ 175 mil com os cruzeirenses, R$ 105 mil destes registrados na carteira de trabalho.
Cruzeiro e SAF de Ronaldo têm sentença de R$ 1,6 milhão em ação de Enderson Moreira; cabe recurso https://t.co/Av1lmx3tL6
— ge Cruzeiro (@ge_cruzeiro) August 12, 2022
Na decisão. o Cruzeiro tem de pagar Enderson em até oito dias do trânsito em julgado, mas ainda pode recorrer. No entanto, como está em processo de recuperação judicial, tal sentença poderá não ser efetuada no prazo desejado, já que todos os efeitos desta e de outras estão suspensos por 180 dias.