Cruzeiro acerta acordo com a União para pagamento de dívidas tributárias
Raposa encaminhou para aprovação duas propostas para quitar débitos com a PGFN
Ronaldo busca de várias formas encerrar a longa crise financeira do Cruzeiro. Uma das iniciativas foi buscar o acerto entre a SAF do clube e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para quitar dívidas tributárias com a União que passam da casa de milhões.
Segundo o GE, são dois acordos, iniciados em junho, aos quais os gestores do futebol cruzeirense esperam pelo deferimento do órgão para que o processo de pagamento seja feito. Ao todo, as duas resoluções ultrapassam a casa de R$ 210 milhões em débitos a serem parcelados por meio do Programa Emergencial da Retomada do Setor de Eventos), criado em 2020 por conta da pandemia da Covid-19.
Um dos acordos, o maior deles (de mais de R$ 183 milhões, contando valores de multa e juros), já teve duas de suas parcelas quitadas. Este acerto parcelou o valor, a ser pago até 2033, em 139 parcelas, que aumentarão de valor a cada ano até 2025, quando o valor se estabilizará.
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O segundo, de pouco mais de R$ 27 milhões, foi feito para pagar débitos do Cruzeiro com a Previdência. Este tem prazo menor (até 2026) e também menos parcelas (54) a serem pagas. Assim como no acordo maior, duas prestações já foram pagas, em valores que vão crescendo até a última parcela do acerto.
Cruzeiro: gestão Ronaldo alinha novo acordo com a PFGN
Trazemos detalhes dos dois novos parcelamentos, que ainda aguardam deferimento, mas que valerão até 2026 e outro até 2033. Hoje, as parcelas juntas estão em R$ 630 mil mensais aproximadamentehttps://t.co/79qyctkCbS
— Gabriel Duarte (@gabrielc_duarte) August 24, 2022
Entre os anos de 2020 e 2021, a Raposa chegou a fazer outros três acordos com a PGFN para pagar dívidas, mas o não pagamento de parcelas nestes acabou prejudicando acertos futuros. Com os valores atrasados indo para mais de R$ 5 milhões na época em que adquiriu o clube, Ronaldo fez o compromisso de assumir o pagamento de tais dívidas se as Tocas da Raposa I e II fossem repassadas para o patrimônio da SAF, o que aconteceu após aprovaão dos Conselheiros.