Bia Haddad garantiu uma marca inédita no ranking mundial da Associação de Mulheres Tenistas Profissionais (WTA). A brasileira assumiu o posto de 15ª do mundo. Essa posição foi confirmada após a derrota da tcheca Petra Kvitova na final do WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos.
Ela já tinha assumido o 16º lugar, melhor colocação na história do tênis feminino, com o vice-campeonato no WTA de Toronto. Mas graças a derrota de Petra, que poderia ultrapassar a brasileira, para Caroline Gracia (2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/4), Bia garantiu o posto atual no WTA.
Dessa forma, nem mesmo o fato de Bia Haddad ter sido derrotada no Aberto de Cincinnati prejudicou sua subida no ranking.
Quase 20 anos sem um tenista brasileiro no Top-15
A última vez que o Brasil teve um representante entre os 15 melhores do mundo foi em 2003, com Gustavo Kuerten. Na época ele chegou a ser o 14º do ranking da ATP.
Com isso, Bia Haddad garante o posto de segunda melhor da história do país, posto que era ocupado por Thomaz Belucci, número 21 em 2010.
Bia Haddad na história do tênis brasileiro
A 15ª posição da brasileira é a melhor colocação entre as mulheres tenistas do país. Porém é importante fazer a ressalva que o ranking da WTA foi criado em 1975, no fim da carreira de Maria Esther Bueno, depois da mesma ter dominado o tênis mundial no fim de 1950 e começo dos anos 70.
Agora Bia Haddad foca sua preparação para o US Open, quarto Grand Slam da temporada. A competição, realizada em Nova York, será disputada em quadra dura. Ela será uma das cabeças de chave do evento. Com isso, ela não deverá encarar as principais tenistas do ranking da WTA, ao menos nas primeiras rodadas.