Clube carioca sinalizou compra, mas acabou desistindo de realizar investimento pelo meio-campista
Em entrevista ao repórter João Castelo-Branco, da ESPN, Andreas Pereira recordou sua passagem pelo Flamengo. Após um início animador, o meia acabou ficando marcado pela falha na final da Libertadores, mas conseguiu deixar o clube em alta com a chegada de Dorival Júnior. Atualmente no Fulham, ele não descarta uma volta no futuro, mas deseja, primeiramente, cumprir as metas estipulas no futebol europeu.
Sobre Dorival, Andreas Pereira exaltou a forma que o treinador trouxe tranquilidade para o desempenho dentro de campo. Sendo assim, caso o profissional estivesse desde o início da temporada, o meia acredita que teria uma trajetória diferente no Flamengo em 2022.
“Gostaria (de ter ficado mais tempo). Quem não gostaria de ficar no Flamengo? Um clube fantástico, me senti muito bem lá, mas tenho sonhos na Europa. Tive a oportunidade de vir pro Fulham. Quem sabe no futuro, quando eu atingir essas metas, possa voltar ao Mengão”, disse.
“Poderia ter sido diferente. O Dorival, desde o primeiro dia, já chegou para mim que queria que eu ficasse. Foi uma sensação de paz e comecei a jogar melhor. Poderia ter sido diferente se ele tivesse chegado no início da temporada. Passei três semanas com ele que foram incríveis”, acrescentou.
🔴⚫️ Golaço, #Pitico! O lindo chute de Andreas Pereira deu a vitória ao @Flamengo sobre o @cdtolima nas oitavas de final da CONMEBOL #Libertadores. pic.twitter.com/1mNBsyMyqY
— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) June 30, 2022
Relacionamento com Paulo Sousa no Flamengo
Sobre a postura do português, Andreas Pereira revelou que existiu, de fato, um conflito com o ex-técnico do clube. Diante disso, como o relacionamento com Dorival foi totalmente diferente, ele conseguiu corresponder dentro de campo nos momentos finais do empréstimo. Mesmo assim, a diretoria não realizou o pagamento de 10 milhões de euros ao Manchester United.
“Com o Paulo Sousa foi um pouco mais difícil. Ele é um ótimo professor, mas não pensava da mesma forma que eu. Dizem que as mentes não batem e pode ser mais difícil. Ele sempre e respeitou, mas tivesse essa conexão (maior) com o Dorival desde a primeira conversa, era a mesma cabeça e a mesma forma de jogar”, finalizou.