A conquista do heptacampeonato em Wimbledon, com o tetracampeonato consecutivo, permitiu ao sérvio Novak Djokovic superar Roger Federer como o segundo tenista com mais títulos de Grand Slam da história e encostar no maior dos vencedores, Rafael Nadal.
Os três iniciaram o ano empatados com 20 conquistas. O espanhol passou à frente ao vencer o Aberto da Austrália e ampliou sua conta para 22 com o título em Roland Garros. Chegou a sonhar em fechar o Grand Slam do ano, o que não acontece entre os homens há mais de meio século, mas acabou desistindo após as quartas de final, permitindo a Nick Kyrgios, que seria seu rival nas semifinais, disputar a final sem precisar jogar.
A vitória por 3 a 1 sobre o falastrão Kyrgios deu a Djokovic seu 21º título de Grand Slam. Mas a chance de se igualar a Nadal não deve acontecer neste ano, no último torneio da série, o US Open. Isso porque o tenista sérvio mantém sua postura de não se vacinar contra covid-19, e, com isso, corre o risco de não entrar nos Estados Unidos.
Esta não é a primeira vez que a postura antivacina de Djokovic prejudica suas chances em torneios de alto nível. No início do ano, ele chegou a viajar à Oceania para disputar o Aberto da Austrália, mas acabou deportado por causa da recusa a se vacinar.
Questionado sobre isso, ele avisa que não mudou de postura. “Quem não está vacinado não pode entrar nos Estados Unidos. Então, se me falarem que não posso ir, eu não vou”, avisou.
O US Open tem início marcado para 29 de agosto. Até o fim de julho, os tenistas se dividem em torneios no saibro, na Europa, e na América do Norte, em piso duro, já como preparação para o último Grand Slam do ano. A partir de agosto, o foco é total no US Open, com destaque para os ATP 1000 de Montreal e Cincinatti, os principais torneios de preparação para a disputa em Nova York.