O Brasil enfrenta o Japão nesta quarta-feira, às 9h (de Brasília), em duelo que abre as quartas de final da Ligadas Nações de vôlei feminino.
As duas equipes não se enfrentaram na fase de classificação, na qual cada seleção faz 12 partidas. O Brasil terminou a fase de classificação em segundo lugar, com 10 vitórias e duas derrotas, enquanto o Japão ficou em quinto, com oito vitórias e quatro derrotas.
O jogo terá transmissão ao vivo do canal fechado SporTV 2, que pode ser encontrado na grade das principais operadoras de TV por assinatura e também no Globoplay, no pacote Canais Globo. O mesmo canal transmite em seguida, às 12h30, o duelo entre EUA e Sérvia, que define o adversário do vencedor de Brasil x Japão nas semifinais.
Brasil promete paciência contra as japonesas
O jogo asiático, especialmente no vôlei feminino, é marcado por uma forte capacidade de defesa, o que obriga os adversários a jogar com paciência para conseguir definir os pontos. Nas Olimpíadas de Tóquio-2020, o Brasil venceu o Japão por 3 a 0, na fase de grupos.
E se não jogou contra as japonesas nesta edição, a seleção do técnico José Roberto Guimarães fez uma espécie de treino competitivo, já que, na última semana da fase classificatória, enfrentou e venceu China, Coreia do Sul e Tailândia, seleções com características similares às rivais desta quarta-feira.
“O Japão joga com velocidade e tem uma defesa muito boa. Vamos precisar de paciência. É um time que imprime uma velocidade diferente das outras equipes, joga rápido com as centrais e tem talvez a melhor defesa do mundo. Espero que possamos fazer uma grande partida, sacando melhor e com poucos erros”, pediu Zé Roberto em entrevista ao site da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei).
Elenco definido para a fase final da Liga das Nações
José Roberto Guimarães selecionou para a fase final as mesmas 14 jogadoras que atuaram na última semana da fase de classificação: as levantadoras Macris e Roberta; as opostas Kisy e Lorenne; as centrais Carol, Lorena e Julia Kudiess; as ponteiras Gabi, Pri Daroit, Rosamaria, Ana Cristina e Julia Bergmann; e as líberos Natinha e Nyeme.
As duas últimas, aliás, vêm se revezando na posição ao longo das partidas. Mas juram que a convivência é pacífica. “O principal para jogar contra o Japão é ter paciência. Temos que passar bem para jogar contra um bloqueio simples. Eu e a Nyeme estamos no mesmo nível. Com uma ou outra em quadra, o time se mantém no mesmo padrão. Quem o Zé escolher para começar o jogo vai fazer um bom papel”, aposta Natinha.
“Eu e Natinha temos uma convivência amigável e sabemos que precisamos estar sempre em alto nível para representar o Brasil. Ela me faz evoluir e o principal é sempre o time”, garante Nyeme.