Vice-campeão da Liga das Nações de vôlei feminino, o Brasil emplacou duas de suas jogadoras mais experientes da formação da seleção do campeonato: a ponteira Gabi e a central Carol, que terminou também como a melhor bloqueadora da competição.
O restante do time foi basicamente formado pela seleção italiana, que conquistou o título inédito da competição ao vencer o Brasil por 3 a 0, neste domingo, em Ancara, na Turquia: a levantadora Alessia Orro, a oposta Paola Egonu, a ponteira Caterina Bosetti, uma das melhores jogadoras da decisão, e a líbero Monica De Gennaro.
A sérvia Jovana Stevanovic foi a segunda central e a única fora das seleções finalistas e entrar no time ideal da Liga das Nações. A Sérvia ficou com a medalha de bronze ao vencer na preliminar a Turquia, também por 3 a 0, parciais de 27/25, 25/17 e 26/24.
Maior pontuadora do jogo, com 21 pontos marcados contra o Brasil, Egonu foi escolhida a MVP, ou seja, a melhor jogadora da competição.
“Estou muito feliz e orgulhosa dessa nossa primeira conquista na Liga das Nações. Agora podemos finalmente sair da férias”, brincou a atacante. Ela destacou também a importância do jogo coletivo. “Mais importante que um prêmio individual é a importância do que conseguimos fazer como equipe.”
Vem aí: Mundial de vôlei feminino
As férias celebradas por Egonu, contudo, não serão muito longas, já que a próxima competição internacional do vôlei feminino não está longe: é o Mundial, que será disputado na Holanda e na Polônia, de 23 de setembro a 15 de outubro.
A Itália está no Grupo A da competição, ao lado de Bélgica, Camarões, Holanda, Porto Rico e Quênia. O Brasil foi sorteado para o grupo D, com Argentina, China, Colômbia, Japão e República Tcheca. Os quatro primeiros de cada grupo avançam para a segunda fase.